quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Exercícios para prevenção e controle da dor lombar na gestação


A prevalência de dor lombar durante a gestação varia de 50 até 80% das mulheres. As alterações hormonais, vasculares, o aumento de peso, as alterações posturais e a frouxidão ligamentar são algumas das causas das dores na região baixa da coluna. Alguns estudos tentam identificar os fatores de risco, sendo que os mais comuns são: dor lombar antes da gravidez e menor nível sócio econômico, sendo que este último está relacionado com movimentos repetitivos e carregar pesos.
Apesar de ser considerada comum, a lombalgia é um sintoma que, em grau maior, pode causar incapacidade motora, insônia, depressão, e podem impedir a gestante de levar uma vida normal. Como as dores podem provocar uma limitação importante na vida diária da gestante é um assunto que não deve ser negligenciado.
Levando em consideração que algumas pesquisas demonstram que mulheres que tem uma condição física melhor apresentam menor chance de desenvolver a lombalgia durante a gravidez, temos aqui mais um motivo para ter um estilo de vida ativo, mesmo que se inicie durante a gestação.
O fortalecimento muscular do abdome e coluna lombar, bem como o relaxamento da musculatura das costas ajudam na prevenção e diminuem as dores. No entanto, mudanças de hábitos como forma de dormir, levantar e carregar pesos também precisam ser revistos. Quando estes recursos não produzem efeitos positivos os medicamentos (prescritos pelo médico) e a fisioterapia poderão ser utilizados, além de cintas de sustentação do abdômen.
Como a dor lombar é um fator comum, se faz necessário o controle desta variável durante a execução dos exercícios, bem como as modificações de algumas posturas para não aumentar este desconforto. Os relaxamentos e massagens são técnicas que podem ser utilizadas durante as aulas. A hidroginástica também é uma boa atividade, pois a água produz um relaxamento natural, além de não provocar impacto nas articulações e diminuir os inchaços.
Algumas pesquisas relatam que as dores lombares também podem se manifestar no pós-parto, agora decorrentes dos cuidados com o bebê, pois a mãe adota algumas posturas inadequadas na troca de roupas, banho e amamentação. Sendo assim, os exercícios devem ser retomados assim que houver liberação médica, bem como modificar as posturas que prejudicam a coluna.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Estou superfeliz com meu filho, mas tenho saudade da liberdade que tinha antes, e fico assustada com tanta responsabilidade. Isso é normal?



A vida muda quando o bebê nasce. Os papéis de cada um são diferentes, os hormônios enlouquecem, o trabalho se multiplica, as finanças são afetadas.

Acima de tudo, com um filho, perde-se a sensação de controle sobre a vida. A pessoa fica exausta, sobrecarregada, com a autoconfiança abalada, já que não tem o poder de tirar, por exemplo, o desconforto de uma crise de cólica, ou de fazer a criança finalmente dormir a noite toda.

A liberdade vai embora também. Tanto a liberdade física, de ir e vir na hora em que bem entender, quanto a mental, de poder passar alguns instantes sem se preocupar com nada. É normal que as pessoas, em especial as mães, se ressintam dessa mudança.

Converse com qualquer mãe e descobrirá que ela sempre acha que falta alguma coisa: dinheiro, ajuda, apoio emocional, tempo, liberdade, sabedoria. A sensação de que não se pode fazer as coisas do jeito que se quer deixa as pessoas chateadas, irritadas, ressentidas, desestimuladas. Mas todos esses sentimentos são normais.

O que se pode fazer então para melhorar? Comece do começo. Procure identificar quais aspectos da sua vida anterior que você mais sente saudade. Seja detalhista, faça uma lista no papel:
"Tenho saudade de ir à academia na hora em que eu quiser."
"Tenho saudade de dormir até tarde."
"Tenho saudade de sair à noite."
"Sinto falta de ir ao cinema."

Quanto mais completa for sua lista, mais fácil será você definir o que está sentindo. Quando terminar, releia a lista na companhia de seu companheiro(a) ou de um amigo ou amiga. Veja se não dá para reencaixar alguma das suas atividades favoritas na nova rotina.

Com um pouco de planejamento, você vai ver que dá, pelo menos um pouquinho. O exercício de fazer a lista é bom também porque torna bem concretas as coisas que você perdeu, e você consegue encará-las com menos ressentimento e menos culpa também.

Você vai ver que algumas perdas são mesmo irrecuperáveis, mas procure lembrar que mudanças na vida sempre vêm acompanhadas de despedidas, e logo você vai descobrir novas alegrias e experiências na vida com a criança.

"Lembre-se, ter um bebê não significa abrir mão de tudo o que você gosta. É importante tomar conta de você também, não só da criança".
Converse com outras mães para ver como elas estão lidando com a falta de liberdade, se estiver com dificuldade de conviver com a nova realidade, procure ajuda médica ou psicológica.
Uma tristeza excessiva é normal nos dias após o parto, ou pode ser algo mais sério se persistir por muito tempo, que é o caso da depressão pós-parto.
Deixem recados com a sua dificuldades vamos trocar figurinhas isso irá lhe fazer muito bem, como ter este site me ajudou muito.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Aids e Gravidez


GESTAÇÃO E HIV (vírus da imunodeficiência humana)

Todas as gestantes devem realizar testes para identificação da infecção pelo vírus HIV. É um exame de rotina na avaliação pré-natal. Este exame é particularmente importante pois existem tratamentos que comprovadamente reduzem a chance de transmissão perinatal (durante a gravidez, parto, amamentação).
Sem tratamento adequado, estima-se que 15 a 30% das crianças nascidas de mães soropositivas para o HIV (mães que são portadoras do vírus) adquirem o vírus durante a gestação, parto ou através da amamentação.

Como se faz o diagnóstico?
Mediante exame de sangue (soro ou plasma) são identificados anticorpos contra o vírus HIV - Anti-HIV. Testes positivos são reconfirmados.
A identificação de gestantes positivas para o HIV é fundamental para o acompanhamento pré-natal (durante a gestação) e neonatal (logo após o nascimento).

Como se trata?
Gestantes portadoras do vírus HIV são acompanhadas durante o pré-natal pelo obstetra e infectologista. O tratamento medicamentoso com a medicação AZT diminui o risco de transmissão para o feto.
Recém-nascidos de gestantes positivas para o HIV são tratados após o nascimento.
A mãe deve ser orientada a não amamentar o recém-nascido e a lactação deve ser inibida. Substitutos do leite materno devem ser instituídos.

Um pouca mais sobre AIDS

Sintomas
A Aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. São eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer. Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas, tais como: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo).

Formas de Contágio
Assim pega:
• Sexo vaginal sem camisinha
• Sexo anal sem camisinha
• Uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa
• Transfusão de sangue contaminado
• Mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação
• Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

Assim não pega:
• Sexo, desde que se use corretamente a camisinha
• Masturbação a dois
• Beijo no rosto ou na boca
• Suor e lágrima
• Picada de inseto
• Aperto de mão ou abraço
• Talheres e copos
• Assento de ônibus
• Piscinas, banheiros ou pelo ar
• Doação de sangue
• Sabonete, toalha ou lençóis

Prevenção
Uso da camisinha – Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% na prevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudo sugerem uma relação linear entre a freqüência do uso de preservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja, quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrair o HIV.

A camisinha é mesmo impermeável? – A impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo feito nos National Institutes of Health dos Estados Unidos, ampliou-se o látex do preservativo (utilizando-se de microscópio eletrônico), esticando-o em 2 mil vezes e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de preservativos mais utilizadas em todo o mundo, ampliando 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum exemplar apresentou poros.

Em outro estudo mais antigo de 1992, que usou microesferas semelhantes ao HIV em concentração 100 vezes maior que a quantidade encontrada no sêmen, os resultados demonstraram que, mesmo nos casos em que a resistência dos preservativos mostrou-se menor, os vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. O estudo concluiu que, mesmo nos piores casos, os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da aids do que a sua não utilização.

E por que às vezes estoura? – Quanto à possibilidade do preservativo estourar durante o ato sexual, as pesquisas sustentam que os rompimentos se devem muito mais ao uso incorreto do preservativo, do que a uma falha estrutural do produto. Nos Estados Unidos, um estudo realizado em 1989 indicou que a taxa de rompimento da camisinha era inferior a 1%. Porém, em 1994, foi conduzido um importante estudo multicêntrico sobre essa possibilidade em 8 países (República Dominicana, México, Estados Unidos, Gana, Quênia, Malawi, Nepal e Sri Lanka), encontrando-se, então, uma taxa de rompimento que variou entre 0,6% (no Sri-Lanka) a 13,3% (em Gana).
O dado mais convincente sobre a eficiência do preservativo na prevenção contra o HIV foi demonstrado por um estudo realizado entre casais, onde um dos parceiros estava infectado pelo HIV e o outro não. O estudo mostrou que, com o uso consistente dos preservativos, a taxa de infecção pelo HIV nos parceiros não infectados foi menor que 1% ao ano.

Diante dos resultados desses estudos, realizados por instituições renomadas e de credibilidade, pode-se dizer que o correto e freqüente uso do preservativo contribui de forma eficaz tanto para a prevenção de enfermidades quanto para evitar a ocorrência de gravidez não planejada.
Testes para o diagnóstico da infecção pelo HIV

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes, realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue. Esses testes podem ser realizados nos laboratórios de saúde pública, por meio do atendimento do usuário nas unidades básicas de saúde, em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em laboratórios particulares. Nos CTA, o teste anti-HIV pode ser feito de forma anônima e gratuita. Nesses Centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, feito de forma cuidadosa, a fim de facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente. Todos os testes devem ser realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) e por ela controlados. Departamento de DST/Aids – Ministério da Saúde

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Posso deixar o bebê sozinho enquanto tomo um banho?

Se você precisa tomar um banho e está sozinha com o bebê -- acordado, ainda por cima --, o mais indicado é deixá-lo dentro do berço, um ambiente seguro para ele. Você pode colocar música ou uma historinha para tocar. Só deixe brinquedos para ele se distrair se tiver certeza absoluta de que não há partes pequenas que possam se soltar.

Mas há bebês que detestam ser deixados sozinhos e logo abrem o berreiro. Se o seu for assim, você pode partir para a alternativa de colocá-lo no carrinho ou num bebê conforto dentro do banheiro ou perto da porta, onde consiga vê-lo e falar com ele.

Caso leve o seu filho para dentro do banheiro, preste atenção para ver se não ficou nada perigoso ao alcance dele -- produtos de beleza em cima da pia, a lâmina de barbear, o desentupidor de privada.

Quando o bebê começa a engatinhar e a andar, a operação de tomar um banho sem outra pessoa para tomar conta fica mais complexa. O ideal é que você aproveite a hora da soneca para dar a escapada para o chuveiro.

E aproveite toda oportunidade, quando houver outra pessoa em casa, para tomar o seu banho. Não caia na armadilha de "pedir" ao seu companheiro se ele pode olhar o bebê enquanto você toma banho. Simplesmente comunique que ele tem de cuidar da criança porque você vai tomar sua chuveirada.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Como dar banho no bebê


A hora do banho pode ser muito gostosa, tanto para você quanto para o bebê, mas é bom prestar atenção em dicas de segurança:

• Não importa onde você vai dar o banho. Jamais, em hipótese alguma, deixe o bebê sozinho durante o banho. Prepare tudo que vai precisar com antecedência: toalhas, produtos de higiene, fralda limpa, roupas limpas. Se a campainha ou o telefone tocarem e você precisar atender de qualquer jeito, enrole a criança na toalha e a leve com você.

• Nunca coloque o bebê na banheira quando ela ainda estiver enchendo, com a torneira ou o chuveirinho abertos. A temperatura da água pode mudar, ou você pode se enganar na profundidade.

• Não é preciso ferver a água do banho, a não ser que você não tenha certeza da procedência ou que se trate de água de poço.

• No caso de usar misturador ou de esquentar a água no fogão, encha primeiro a banheira com água fria e depois misture a água quente, para não correr o risco de queimar o bebê. Misture bem as duas águas -- às vezes um lado da banheira fica mais quente que o outro. Esse tipo de queimadura é mais comum do que se imagina.

• Cuidado com a temperatura da água. Ela deve ficar morna, e não quente. Estudos mostram que a temperatura de 38 graus centígrados ajuda os bebês a controlar a temperatura do corpo.

• Para recém-nascidos e bebês de até 6 meses, coloque cerca de 13 centímetros de água (mais ou menos oito dedos), ou o suficiente para acomodar o bebê com água até os ombros. Muitas vezes o bebê chora no banho porque não está coberto o suficiente com água, e fica com frio. Se o bebê já ficar sentado, nunca o coloque com água acima da linha da cintura (na posição sentada).

• Ensine desde cedo seu bebê a sempre ficar sentado dentro da banheira, nunca de pé.

• Há bebês que amam o banho, e outros que já não são muito fã. Enquanto eles são pequenos, não é absolutamente necessário dar banho todo dia, principalmente se estiver muito frio. Mas médicos e pais concordam que um banho deixa o bebê fresquinho e tranqüilo. Quando as crianças começam a engatinhar, o banho diário se torna essencial. O cabelo não precisa de xampu especial, porque produz pouquíssima oleosidade.

• Não abuse de sabonetes e xampus. Use quantidades bem pequenas, para evitar que a pele do bebê fique ressecada e sensível. Prefira produtos criados especialmente para bebês, porque eles costumam ser menos agressivos. Um banho só com água já é suficiente para limpar um recém-nascido, a não ser que ele esteja muito sujo de cocô. Evite produtos com odores fortes e feitos para adultos.

• Não deixe o bebê mexer na torneira. Quando pequeno ele não vai nem conseguir virá-la, mas assim ele já vai se acostumando a não mexer. Esse conselho vale especialmente para banheiros com misturador, em que há uma saída só de água quente.

• Os recém-nascidos, em especial, perdem calor muito rápido e ficam com frio. Para que isso não aconteça, mantenha o ambiente aquecido, enrole o bebê numa toalha com capuz e o seque rápido, para depois colocar a fralda. Não deixe o bebê muito tempo sem roupa, e depois do banho deixe-o quentinho, numa manta ou com uma boa sessão de colo.

• Seque bem todas as dobrinhas, de preferência com uma fralda de pano ou uma toalha de fralda.

• Nunca, jamais deixe seu bebê sozinho no banho, nem por um segundo (é uma coisa tão importante que até colocamos duas vezes na lista). Um bebê pode se afogar em 2 centímetros de água -- e em menos de 60 segundos.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Gravidez: A importância do pré-natal e os exames laboratoriais



Depois da realização do teste de gravidez, seja ele de farmácia ou de laboratório e a confirmação pelo médico por meio de outros exames complementares é importante iniciar o pré-natal o mais rápido possível.
Consultas de pré-natal são realizadas para acompanhamento da gravidez e de preparação para o parto. Durante estas consultas são realizados exames físicos e clínicos, cuidados especiais, exames laboratoriais regulares permitindo avaliar o estado de saúde da mãe e do bebê durante todo período da gravidez.
Durante as consultas de pré-natal também são repassadas informações orientando sobre as regras para uma alimentação saudável, de preparação para o aleitamento materno, bem como de comportamentos que devem ser evitados, tais como o fumo, o álcool e as drogas.

Quando deverá ser realizada a primeira consulta de pré-natal?
Deve ser feita logo que a mulher souber que está grávida. Pode ser com seu médico particular ou diretamente no posto de saúde, sendo que não pode ser apenas uma consulta, os profissionais de saúde irão marcar as próximas consultas.
Quantas consultas devem ser realizadas no decorrer da gestação?
Ao longo de toda gestação devem ser realizadas pelo menos seis consultas de pré-natal, e também exames laboratoriais.

Quais os exames laboratoriais que devem ser feitos durante a gestação?
Vários exames podem ser realizados, cada um tem um papel fundamental para evitar futuros problemas para o bebê e para a mãe.
Hemograma completo: O exame é importante para avaliar se a mãe esta com anemia ou desenvolveu anemia durante a gravidez, o que ocorre freqüentemente, e outras doenças que podem ser detectadas pelo exame.

Tipo sanguíneo e fator Rh: Para casos da mãe ser Rh negativo e a criança Rh positivo, se o pai for Rh positivo, acontecendo desta maneira prováveis incompatibilidades sanguíneas causando destruição das células vermelhas do bebê, acontece uma síndrome que poderia ser evitada.

Glicemia: detecta diabetes mellitus.

Sífilis – VDRL: a doença na mãe pode ser transmitida ao bebê, podendo causar malformações, por isso deve ser investigada.

Toxoplasmose IgG e IgM: Pode ser transmitido ao bebê e causar malformações.

Anti-HIV: Muito importante detectar se existe a presença do vírus da AIDS. Sabendo este resultado, o médico pode aplicar algumas medidas para evitar que o vírus seja transmitido ao bebê, se for o caso. Este procedimento já evitou que numerosas crianças se tornassem portadoras do vírus HIV.

Exame de urina (EAS) e urocultura: Para ver se existe infecção urinária. Evita partos prematuros, dores abdominais, problemas na micção.

Rubéola: Malformações graves podem ser causadas pelo vírus da rubéola.

Hepatite B: caso a mãe seja portadora do vírus, existem condutas que reduzem a transmissão do mesmo para o bebê.
Além destes existem outros exames importantes como: Citomegalovírus, hepatite C, ultra-sonografia (US) geralmente um no primeiro trimestre e outro no segundo trimestre da gestação. Em casos que a mãe apresenta alguma suspeita para outras doenças ou história familiar poderão ser pedidos mais exames.

Todas as mulheres gestantes devem ser incentivadas a realizarem o pré-natal e buscarem o atendimento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS).

domingo, 7 de novembro de 2010

Como preparar seu corpo para a gravidez



É sempre a situação ideal estar com o corpo em perfeitas condições antes mesmo de engravidar. Se puder, pense em fazer esse planejamento com bastante antecedência, de um ano até, para que as mudanças na sua alimentação e no seu estilo de vida possam já ter tido efeito. Caso você já tenha algum problema de saúde, como epilepsia, asma ou diabete, é provável que tenha de modificar o tratamento antes de engravidar. De qualquer maneira, marque uma consulta com o médico que a acompanha pelo menos três meses antes de começar a tentar.

Antigamente, os casais faziam um check-up antes de casar, o chamado exame pré-nupcial, pois ficava implícito que eles iriam querer ter filhos logo depois do casamento. Os tempos mudaram e o procedimento saiu de moda, por isso vale o conselho para você marcar uma consulta com o ginecologista três meses antes de começar a tentar, mesmo que não tenha problemas de saúde prévios.

Assim, você terá tempo de fazer exames e tomar eventuais vacinas para garantir o melhor ambiente para o bebê que virá.
Histórico médico
"Quero começar a tentar engravidar." Você provavelmente vai sentir um friozinho na barriga quando disser essa frase para o seu ginecologista. Na consulta, o médico vai então avaliar se você tem algum problema de saúde, como diabete, lúpus, hipertensão ou depressão, e poderá fazer perguntas sobre sua alimentação e seu estilo de vida.
Também vale a pena mencionar eventuais problemas genéticos na sua família ou na do parceiro, como síndrome de Down ou fibrose cística.

O médico vai querer saber que tipo de método anticoncepcional você está usando e se você já teve algum problema menstrual, ovulatório, se já sofreu um aborto espontâneo, uma gravidez ectópica. Também vai perguntar se você já tem filhos, qual foi o tipo de parto e se você passou por alguma complicação.

Exames ginecológicos
Verifique qual foi o último exame de papanicolau que fez e mencione para o ginecologista. Durante a gravidez não se costuma fazer o exame de papanicolau -- ele só volta a ser realizado seis meses depois do nascimento do bebê. O médico pode pedir testes mais específicos depois do exame ginecológico, como o para detectar a presença da bactéria clamídia, que muitas vezes não apresenta sintomas, mas pode ser prejudicial à gravidez ou à sua fertilidade.

Exame de urina
Talvez o médico peça um exame de urina para detectar alguma possível infecção urinária. As infecções no trato urinário podem estar associadas a probemas como aborto espontânio, baixo peso dos bebês ao nascer ou parto prematuro, por isso é sempre bom garantir que você não esteja com uma antes de engravidar.

Exames de sangue
O ginecologista deve pedir um hemograma completo para verificar se você está com anemia ou algum outro indicador alterado. Dependendo da região do país, o médico pode pedir exames de sangue para detectar se você carrega genes para doenças como anemia falciforme(mais comum em negros), talassemia (mais comum em pessoas de ascendência mediterrânea, como descendentes de italianos) e doença de Tay-Sachs (mais comum em judeus), que podem ser transmitidos para o bebê. Um exame simples chamado eletroforese da hemoglobina identifica portadores de anemia falciforme e a talassemia (não é necessário um exame genético).
Nos exames de sangue o médico também pode verificar se você tem imunidade para doenças como hepatite B, rubéola, toxoplasmose e citomegalovirose. Entre os testes também haverá exames diagnósticos para sífilis e HIV/ Aids. A detecção dessas doenças antes da gravidez é essencial para o melhor tratamento.

Verificação da pressão
Mulheres que têm pressão alta(hipertensão) correm mais risco de sofrer de pré-aclâmpsia durante a gravidez e de apresentar problemas com a placenta, por isso é bom controlar a pressão arterial antes de engravidar.

Vacinas
É possível prevenir malformações e aborto espontâneo com a vacinação. O exame de sangue detectará se você precisa ser vacinada contra a rubéola. Se o exame mostrar que você não tem imunidade para a doença (porque nunca teve rubéola ou nunca foi vacinada), deve tomar a vacina e esperar pelo menos um mês para começar a tentar engravidar. Esse período de espera, que pode ser até maior, dependendo da recomendação do médico, é uma precaução, porque se imagina que o organismo precise de tempo para eliminar o vírus atenuado que foi administrado com a vacina. Não há provas científicas, porém, que associem a vacina a defeitos congênitos.

Se você nunca teve catapora, o médico pode recomendar que você se vacine contra a doença, porque ela pode afetar o bebê se você adoecer grávida. Outra imunização possível é contra a hepatite B, dependendo do resultado do seu exame de sangue, e talvez um reforço da vacina antitetânica.

Suplemento de ácido fólico
Defeitos na formação do tubo neural do bebê são evitados em grande parte com a suplementação de ácido fólico. A orientação é que mulheres que estejam pensando em engravidar tomem pelo menos 400 mcg de ácido fólico por dia, mantendo a suplementação até pelo menos a 12a semana de gravidez. É importante começar a tomar o suplemento antes porque a formação do tubo neural acontece muito no princípio da gestação, quando muitas vezes a gravidez ainda nem foi detectada pela mulher. Há profissionais que defendem até que toda mulher em idade fértil, mesmo que não esteja pensando em engravidar, tome o suplemento.
Em alguns casos, os médicos podem recomendar uma dose bem maior de ácido fólico, de 5 mg por dia.

Ajuda para parar de fumar, de beber ou de consumir drogas
Há inúmeras provas científicas de que o tabagismo, o consumo de drogas e as bebidas alcoólicas fazem mal tanto para o bebê quanto para a mãe, por isso o ideal é eliminar o hábito antes de engravidar. O médico pode orientá-la a adotar um programa para abandonar o cigarro antes da gravidez. Se você bebe muito ou usa drogas, pense com carinho na possibilidade de procurar ajuda especializada antes de começar a tentar engravidar.

Esclarecimento de dúvidas
Na consulta com o ginecologista, aproveite para falar de qualquer outra preocupação que possa ter. Caso tome algum medicamento regularmente, veja se é preciso mudar a dose ou o tipo de remédio. Não deixe de mencionar outros tratamentos que esteja fazendo. Não é seguro, por exemplo, tomar drogas antiacne fortes durante a gravidez. Determinados remédios aparentemente inofensivos também não são recomendados, portanto você precisará saber quais são eles para evitar tomar quando estiver tentando -- afinal, você pode já estar grávida sem saber.
Talvez o ginecologista prefira que você se consulte também com outro especialista para ajustar medicamentos ou esclarecer dúvidas.

Exames e aconselhamento genético
É pequeno o número de bebês que nasce com algum problema -- fica entre 1 e 2 por cento. Mas você deve procurar aconselhamento genético se houver um histórico de doenças hereditárias na sua família ou na de seu parceiro.