sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Gravidez: A importância do pré-natal e os exames laboratoriais
Depois da realização do teste de gravidez, seja ele de farmácia ou de laboratório e a confirmação pelo médico por meio de outros exames complementares é importante iniciar o pré-natal o mais rápido possível.
Consultas de pré-natal são realizadas para acompanhamento da gravidez e de preparação para o parto. Durante estas consultas são realizados exames físicos e clínicos, cuidados especiais, exames laboratoriais regulares permitindo avaliar o estado de saúde da mãe e do bebê durante todo período da gravidez.
Durante as consultas de pré-natal também são repassadas informações orientando sobre as regras para uma alimentação saudável, de preparação para o aleitamento materno, bem como de comportamentos que devem ser evitados, tais como o fumo, o álcool e as drogas.
Quando deverá ser realizada a primeira consulta de pré-natal?
Deve ser feita logo que a mulher souber que está grávida. Pode ser com seu médico particular ou diretamente no posto de saúde, sendo que não pode ser apenas uma consulta, os profissionais de saúde irão marcar as próximas consultas.
Quantas consultas devem ser realizadas no decorrer da gestação?
Ao longo de toda gestação devem ser realizadas pelo menos seis consultas de pré-natal, e também exames laboratoriais.
Quais os exames laboratoriais que devem ser feitos durante a gestação?
Vários exames podem ser realizados, cada um tem um papel fundamental para evitar futuros problemas para o bebê e para a mãe.
Hemograma completo: O exame é importante para avaliar se a mãe esta com anemia ou desenvolveu anemia durante a gravidez, o que ocorre freqüentemente, e outras doenças que podem ser detectadas pelo exame.
Tipo sanguíneo e fator Rh: Para casos da mãe ser Rh negativo e a criança Rh positivo, se o pai for Rh positivo, acontecendo desta maneira prováveis incompatibilidades sanguíneas causando destruição das células vermelhas do bebê, acontece uma síndrome que poderia ser evitada.
Glicemia: detecta diabetes mellitus.
Sífilis – VDRL: a doença na mãe pode ser transmitida ao bebê, podendo causar malformações, por isso deve ser investigada.
Toxoplasmose IgG e IgM: Pode ser transmitido ao bebê e causar malformações.
Anti-HIV: Muito importante detectar se existe a presença do vírus da AIDS. Sabendo este resultado, o médico pode aplicar algumas medidas para evitar que o vírus seja transmitido ao bebê, se for o caso. Este procedimento já evitou que numerosas crianças se tornassem portadoras do vírus HIV.
Exame de urina (EAS) e urocultura: Para ver se existe infecção urinária. Evita partos prematuros, dores abdominais, problemas na micção.
Rubéola: Malformações graves podem ser causadas pelo vírus da rubéola.
Hepatite B: caso a mãe seja portadora do vírus, existem condutas que reduzem a transmissão do mesmo para o bebê.
Além destes existem outros exames importantes como: Citomegalovírus, hepatite C, ultra-sonografia (US) geralmente um no primeiro trimestre e outro no segundo trimestre da gestação. Em casos que a mãe apresenta alguma suspeita para outras doenças ou história familiar poderão ser pedidos mais exames.
Todas as mulheres gestantes devem ser incentivadas a realizarem o pré-natal e buscarem o atendimento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS).
1 comentários:
Muito legal este artigo.De grande importância,na verdade,para gestantes.Chamou minha atenção a diferença sanguínea entre a mãe e o bebê.Eu nunca imaginei que neste caso,mãe rh negativo e pai e bebê rh positivo,pudesse ter alguma consequência para a criança.Realmente é fundamental todo tipo de exame para garantir a vida e a saúde da mãe e do bebê.Todo cuidado é necessário.Portanto quero contribuir com as futuras mamães,deixando uma dica,que pode ser útil na hora de fazer exames.
http://bit.ly/d0UpAS
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