quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Estou superfeliz com meu filho, mas tenho saudade da liberdade que tinha antes, e fico assustada com tanta responsabilidade. Isso é normal?



A vida muda quando o bebê nasce. Os papéis de cada um são diferentes, os hormônios enlouquecem, o trabalho se multiplica, as finanças são afetadas.

Acima de tudo, com um filho, perde-se a sensação de controle sobre a vida. A pessoa fica exausta, sobrecarregada, com a autoconfiança abalada, já que não tem o poder de tirar, por exemplo, o desconforto de uma crise de cólica, ou de fazer a criança finalmente dormir a noite toda.

A liberdade vai embora também. Tanto a liberdade física, de ir e vir na hora em que bem entender, quanto a mental, de poder passar alguns instantes sem se preocupar com nada. É normal que as pessoas, em especial as mães, se ressintam dessa mudança.

Converse com qualquer mãe e descobrirá que ela sempre acha que falta alguma coisa: dinheiro, ajuda, apoio emocional, tempo, liberdade, sabedoria. A sensação de que não se pode fazer as coisas do jeito que se quer deixa as pessoas chateadas, irritadas, ressentidas, desestimuladas. Mas todos esses sentimentos são normais.

O que se pode fazer então para melhorar? Comece do começo. Procure identificar quais aspectos da sua vida anterior que você mais sente saudade. Seja detalhista, faça uma lista no papel:
"Tenho saudade de ir à academia na hora em que eu quiser."
"Tenho saudade de dormir até tarde."
"Tenho saudade de sair à noite."
"Sinto falta de ir ao cinema."

Quanto mais completa for sua lista, mais fácil será você definir o que está sentindo. Quando terminar, releia a lista na companhia de seu companheiro(a) ou de um amigo ou amiga. Veja se não dá para reencaixar alguma das suas atividades favoritas na nova rotina.

Com um pouco de planejamento, você vai ver que dá, pelo menos um pouquinho. O exercício de fazer a lista é bom também porque torna bem concretas as coisas que você perdeu, e você consegue encará-las com menos ressentimento e menos culpa também.

Você vai ver que algumas perdas são mesmo irrecuperáveis, mas procure lembrar que mudanças na vida sempre vêm acompanhadas de despedidas, e logo você vai descobrir novas alegrias e experiências na vida com a criança.

"Lembre-se, ter um bebê não significa abrir mão de tudo o que você gosta. É importante tomar conta de você também, não só da criança".
Converse com outras mães para ver como elas estão lidando com a falta de liberdade, se estiver com dificuldade de conviver com a nova realidade, procure ajuda médica ou psicológica.
Uma tristeza excessiva é normal nos dias após o parto, ou pode ser algo mais sério se persistir por muito tempo, que é o caso da depressão pós-parto.
Deixem recados com a sua dificuldades vamos trocar figurinhas isso irá lhe fazer muito bem, como ter este site me ajudou muito.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Aids e Gravidez


GESTAÇÃO E HIV (vírus da imunodeficiência humana)

Todas as gestantes devem realizar testes para identificação da infecção pelo vírus HIV. É um exame de rotina na avaliação pré-natal. Este exame é particularmente importante pois existem tratamentos que comprovadamente reduzem a chance de transmissão perinatal (durante a gravidez, parto, amamentação).
Sem tratamento adequado, estima-se que 15 a 30% das crianças nascidas de mães soropositivas para o HIV (mães que são portadoras do vírus) adquirem o vírus durante a gestação, parto ou através da amamentação.

Como se faz o diagnóstico?
Mediante exame de sangue (soro ou plasma) são identificados anticorpos contra o vírus HIV - Anti-HIV. Testes positivos são reconfirmados.
A identificação de gestantes positivas para o HIV é fundamental para o acompanhamento pré-natal (durante a gestação) e neonatal (logo após o nascimento).

Como se trata?
Gestantes portadoras do vírus HIV são acompanhadas durante o pré-natal pelo obstetra e infectologista. O tratamento medicamentoso com a medicação AZT diminui o risco de transmissão para o feto.
Recém-nascidos de gestantes positivas para o HIV são tratados após o nascimento.
A mãe deve ser orientada a não amamentar o recém-nascido e a lactação deve ser inibida. Substitutos do leite materno devem ser instituídos.

Um pouca mais sobre AIDS

Sintomas
A Aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. São eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer. Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas, tais como: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo).

Formas de Contágio
Assim pega:
• Sexo vaginal sem camisinha
• Sexo anal sem camisinha
• Uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa
• Transfusão de sangue contaminado
• Mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação
• Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

Assim não pega:
• Sexo, desde que se use corretamente a camisinha
• Masturbação a dois
• Beijo no rosto ou na boca
• Suor e lágrima
• Picada de inseto
• Aperto de mão ou abraço
• Talheres e copos
• Assento de ônibus
• Piscinas, banheiros ou pelo ar
• Doação de sangue
• Sabonete, toalha ou lençóis

Prevenção
Uso da camisinha – Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% na prevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudo sugerem uma relação linear entre a freqüência do uso de preservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja, quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrair o HIV.

A camisinha é mesmo impermeável? – A impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo feito nos National Institutes of Health dos Estados Unidos, ampliou-se o látex do preservativo (utilizando-se de microscópio eletrônico), esticando-o em 2 mil vezes e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de preservativos mais utilizadas em todo o mundo, ampliando 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum exemplar apresentou poros.

Em outro estudo mais antigo de 1992, que usou microesferas semelhantes ao HIV em concentração 100 vezes maior que a quantidade encontrada no sêmen, os resultados demonstraram que, mesmo nos casos em que a resistência dos preservativos mostrou-se menor, os vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. O estudo concluiu que, mesmo nos piores casos, os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da aids do que a sua não utilização.

E por que às vezes estoura? – Quanto à possibilidade do preservativo estourar durante o ato sexual, as pesquisas sustentam que os rompimentos se devem muito mais ao uso incorreto do preservativo, do que a uma falha estrutural do produto. Nos Estados Unidos, um estudo realizado em 1989 indicou que a taxa de rompimento da camisinha era inferior a 1%. Porém, em 1994, foi conduzido um importante estudo multicêntrico sobre essa possibilidade em 8 países (República Dominicana, México, Estados Unidos, Gana, Quênia, Malawi, Nepal e Sri Lanka), encontrando-se, então, uma taxa de rompimento que variou entre 0,6% (no Sri-Lanka) a 13,3% (em Gana).
O dado mais convincente sobre a eficiência do preservativo na prevenção contra o HIV foi demonstrado por um estudo realizado entre casais, onde um dos parceiros estava infectado pelo HIV e o outro não. O estudo mostrou que, com o uso consistente dos preservativos, a taxa de infecção pelo HIV nos parceiros não infectados foi menor que 1% ao ano.

Diante dos resultados desses estudos, realizados por instituições renomadas e de credibilidade, pode-se dizer que o correto e freqüente uso do preservativo contribui de forma eficaz tanto para a prevenção de enfermidades quanto para evitar a ocorrência de gravidez não planejada.
Testes para o diagnóstico da infecção pelo HIV

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes, realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue. Esses testes podem ser realizados nos laboratórios de saúde pública, por meio do atendimento do usuário nas unidades básicas de saúde, em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em laboratórios particulares. Nos CTA, o teste anti-HIV pode ser feito de forma anônima e gratuita. Nesses Centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, feito de forma cuidadosa, a fim de facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente. Todos os testes devem ser realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) e por ela controlados. Departamento de DST/Aids – Ministério da Saúde

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Posso deixar o bebê sozinho enquanto tomo um banho?

Se você precisa tomar um banho e está sozinha com o bebê -- acordado, ainda por cima --, o mais indicado é deixá-lo dentro do berço, um ambiente seguro para ele. Você pode colocar música ou uma historinha para tocar. Só deixe brinquedos para ele se distrair se tiver certeza absoluta de que não há partes pequenas que possam se soltar.

Mas há bebês que detestam ser deixados sozinhos e logo abrem o berreiro. Se o seu for assim, você pode partir para a alternativa de colocá-lo no carrinho ou num bebê conforto dentro do banheiro ou perto da porta, onde consiga vê-lo e falar com ele.

Caso leve o seu filho para dentro do banheiro, preste atenção para ver se não ficou nada perigoso ao alcance dele -- produtos de beleza em cima da pia, a lâmina de barbear, o desentupidor de privada.

Quando o bebê começa a engatinhar e a andar, a operação de tomar um banho sem outra pessoa para tomar conta fica mais complexa. O ideal é que você aproveite a hora da soneca para dar a escapada para o chuveiro.

E aproveite toda oportunidade, quando houver outra pessoa em casa, para tomar o seu banho. Não caia na armadilha de "pedir" ao seu companheiro se ele pode olhar o bebê enquanto você toma banho. Simplesmente comunique que ele tem de cuidar da criança porque você vai tomar sua chuveirada.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Como dar banho no bebê


A hora do banho pode ser muito gostosa, tanto para você quanto para o bebê, mas é bom prestar atenção em dicas de segurança:

• Não importa onde você vai dar o banho. Jamais, em hipótese alguma, deixe o bebê sozinho durante o banho. Prepare tudo que vai precisar com antecedência: toalhas, produtos de higiene, fralda limpa, roupas limpas. Se a campainha ou o telefone tocarem e você precisar atender de qualquer jeito, enrole a criança na toalha e a leve com você.

• Nunca coloque o bebê na banheira quando ela ainda estiver enchendo, com a torneira ou o chuveirinho abertos. A temperatura da água pode mudar, ou você pode se enganar na profundidade.

• Não é preciso ferver a água do banho, a não ser que você não tenha certeza da procedência ou que se trate de água de poço.

• No caso de usar misturador ou de esquentar a água no fogão, encha primeiro a banheira com água fria e depois misture a água quente, para não correr o risco de queimar o bebê. Misture bem as duas águas -- às vezes um lado da banheira fica mais quente que o outro. Esse tipo de queimadura é mais comum do que se imagina.

• Cuidado com a temperatura da água. Ela deve ficar morna, e não quente. Estudos mostram que a temperatura de 38 graus centígrados ajuda os bebês a controlar a temperatura do corpo.

• Para recém-nascidos e bebês de até 6 meses, coloque cerca de 13 centímetros de água (mais ou menos oito dedos), ou o suficiente para acomodar o bebê com água até os ombros. Muitas vezes o bebê chora no banho porque não está coberto o suficiente com água, e fica com frio. Se o bebê já ficar sentado, nunca o coloque com água acima da linha da cintura (na posição sentada).

• Ensine desde cedo seu bebê a sempre ficar sentado dentro da banheira, nunca de pé.

• Há bebês que amam o banho, e outros que já não são muito fã. Enquanto eles são pequenos, não é absolutamente necessário dar banho todo dia, principalmente se estiver muito frio. Mas médicos e pais concordam que um banho deixa o bebê fresquinho e tranqüilo. Quando as crianças começam a engatinhar, o banho diário se torna essencial. O cabelo não precisa de xampu especial, porque produz pouquíssima oleosidade.

• Não abuse de sabonetes e xampus. Use quantidades bem pequenas, para evitar que a pele do bebê fique ressecada e sensível. Prefira produtos criados especialmente para bebês, porque eles costumam ser menos agressivos. Um banho só com água já é suficiente para limpar um recém-nascido, a não ser que ele esteja muito sujo de cocô. Evite produtos com odores fortes e feitos para adultos.

• Não deixe o bebê mexer na torneira. Quando pequeno ele não vai nem conseguir virá-la, mas assim ele já vai se acostumando a não mexer. Esse conselho vale especialmente para banheiros com misturador, em que há uma saída só de água quente.

• Os recém-nascidos, em especial, perdem calor muito rápido e ficam com frio. Para que isso não aconteça, mantenha o ambiente aquecido, enrole o bebê numa toalha com capuz e o seque rápido, para depois colocar a fralda. Não deixe o bebê muito tempo sem roupa, e depois do banho deixe-o quentinho, numa manta ou com uma boa sessão de colo.

• Seque bem todas as dobrinhas, de preferência com uma fralda de pano ou uma toalha de fralda.

• Nunca, jamais deixe seu bebê sozinho no banho, nem por um segundo (é uma coisa tão importante que até colocamos duas vezes na lista). Um bebê pode se afogar em 2 centímetros de água -- e em menos de 60 segundos.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Gravidez: A importância do pré-natal e os exames laboratoriais



Depois da realização do teste de gravidez, seja ele de farmácia ou de laboratório e a confirmação pelo médico por meio de outros exames complementares é importante iniciar o pré-natal o mais rápido possível.
Consultas de pré-natal são realizadas para acompanhamento da gravidez e de preparação para o parto. Durante estas consultas são realizados exames físicos e clínicos, cuidados especiais, exames laboratoriais regulares permitindo avaliar o estado de saúde da mãe e do bebê durante todo período da gravidez.
Durante as consultas de pré-natal também são repassadas informações orientando sobre as regras para uma alimentação saudável, de preparação para o aleitamento materno, bem como de comportamentos que devem ser evitados, tais como o fumo, o álcool e as drogas.

Quando deverá ser realizada a primeira consulta de pré-natal?
Deve ser feita logo que a mulher souber que está grávida. Pode ser com seu médico particular ou diretamente no posto de saúde, sendo que não pode ser apenas uma consulta, os profissionais de saúde irão marcar as próximas consultas.
Quantas consultas devem ser realizadas no decorrer da gestação?
Ao longo de toda gestação devem ser realizadas pelo menos seis consultas de pré-natal, e também exames laboratoriais.

Quais os exames laboratoriais que devem ser feitos durante a gestação?
Vários exames podem ser realizados, cada um tem um papel fundamental para evitar futuros problemas para o bebê e para a mãe.
Hemograma completo: O exame é importante para avaliar se a mãe esta com anemia ou desenvolveu anemia durante a gravidez, o que ocorre freqüentemente, e outras doenças que podem ser detectadas pelo exame.

Tipo sanguíneo e fator Rh: Para casos da mãe ser Rh negativo e a criança Rh positivo, se o pai for Rh positivo, acontecendo desta maneira prováveis incompatibilidades sanguíneas causando destruição das células vermelhas do bebê, acontece uma síndrome que poderia ser evitada.

Glicemia: detecta diabetes mellitus.

Sífilis – VDRL: a doença na mãe pode ser transmitida ao bebê, podendo causar malformações, por isso deve ser investigada.

Toxoplasmose IgG e IgM: Pode ser transmitido ao bebê e causar malformações.

Anti-HIV: Muito importante detectar se existe a presença do vírus da AIDS. Sabendo este resultado, o médico pode aplicar algumas medidas para evitar que o vírus seja transmitido ao bebê, se for o caso. Este procedimento já evitou que numerosas crianças se tornassem portadoras do vírus HIV.

Exame de urina (EAS) e urocultura: Para ver se existe infecção urinária. Evita partos prematuros, dores abdominais, problemas na micção.

Rubéola: Malformações graves podem ser causadas pelo vírus da rubéola.

Hepatite B: caso a mãe seja portadora do vírus, existem condutas que reduzem a transmissão do mesmo para o bebê.
Além destes existem outros exames importantes como: Citomegalovírus, hepatite C, ultra-sonografia (US) geralmente um no primeiro trimestre e outro no segundo trimestre da gestação. Em casos que a mãe apresenta alguma suspeita para outras doenças ou história familiar poderão ser pedidos mais exames.

Todas as mulheres gestantes devem ser incentivadas a realizarem o pré-natal e buscarem o atendimento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS).

domingo, 7 de novembro de 2010

Como preparar seu corpo para a gravidez



É sempre a situação ideal estar com o corpo em perfeitas condições antes mesmo de engravidar. Se puder, pense em fazer esse planejamento com bastante antecedência, de um ano até, para que as mudanças na sua alimentação e no seu estilo de vida possam já ter tido efeito. Caso você já tenha algum problema de saúde, como epilepsia, asma ou diabete, é provável que tenha de modificar o tratamento antes de engravidar. De qualquer maneira, marque uma consulta com o médico que a acompanha pelo menos três meses antes de começar a tentar.

Antigamente, os casais faziam um check-up antes de casar, o chamado exame pré-nupcial, pois ficava implícito que eles iriam querer ter filhos logo depois do casamento. Os tempos mudaram e o procedimento saiu de moda, por isso vale o conselho para você marcar uma consulta com o ginecologista três meses antes de começar a tentar, mesmo que não tenha problemas de saúde prévios.

Assim, você terá tempo de fazer exames e tomar eventuais vacinas para garantir o melhor ambiente para o bebê que virá.
Histórico médico
"Quero começar a tentar engravidar." Você provavelmente vai sentir um friozinho na barriga quando disser essa frase para o seu ginecologista. Na consulta, o médico vai então avaliar se você tem algum problema de saúde, como diabete, lúpus, hipertensão ou depressão, e poderá fazer perguntas sobre sua alimentação e seu estilo de vida.
Também vale a pena mencionar eventuais problemas genéticos na sua família ou na do parceiro, como síndrome de Down ou fibrose cística.

O médico vai querer saber que tipo de método anticoncepcional você está usando e se você já teve algum problema menstrual, ovulatório, se já sofreu um aborto espontâneo, uma gravidez ectópica. Também vai perguntar se você já tem filhos, qual foi o tipo de parto e se você passou por alguma complicação.

Exames ginecológicos
Verifique qual foi o último exame de papanicolau que fez e mencione para o ginecologista. Durante a gravidez não se costuma fazer o exame de papanicolau -- ele só volta a ser realizado seis meses depois do nascimento do bebê. O médico pode pedir testes mais específicos depois do exame ginecológico, como o para detectar a presença da bactéria clamídia, que muitas vezes não apresenta sintomas, mas pode ser prejudicial à gravidez ou à sua fertilidade.

Exame de urina
Talvez o médico peça um exame de urina para detectar alguma possível infecção urinária. As infecções no trato urinário podem estar associadas a probemas como aborto espontânio, baixo peso dos bebês ao nascer ou parto prematuro, por isso é sempre bom garantir que você não esteja com uma antes de engravidar.

Exames de sangue
O ginecologista deve pedir um hemograma completo para verificar se você está com anemia ou algum outro indicador alterado. Dependendo da região do país, o médico pode pedir exames de sangue para detectar se você carrega genes para doenças como anemia falciforme(mais comum em negros), talassemia (mais comum em pessoas de ascendência mediterrânea, como descendentes de italianos) e doença de Tay-Sachs (mais comum em judeus), que podem ser transmitidos para o bebê. Um exame simples chamado eletroforese da hemoglobina identifica portadores de anemia falciforme e a talassemia (não é necessário um exame genético).
Nos exames de sangue o médico também pode verificar se você tem imunidade para doenças como hepatite B, rubéola, toxoplasmose e citomegalovirose. Entre os testes também haverá exames diagnósticos para sífilis e HIV/ Aids. A detecção dessas doenças antes da gravidez é essencial para o melhor tratamento.

Verificação da pressão
Mulheres que têm pressão alta(hipertensão) correm mais risco de sofrer de pré-aclâmpsia durante a gravidez e de apresentar problemas com a placenta, por isso é bom controlar a pressão arterial antes de engravidar.

Vacinas
É possível prevenir malformações e aborto espontâneo com a vacinação. O exame de sangue detectará se você precisa ser vacinada contra a rubéola. Se o exame mostrar que você não tem imunidade para a doença (porque nunca teve rubéola ou nunca foi vacinada), deve tomar a vacina e esperar pelo menos um mês para começar a tentar engravidar. Esse período de espera, que pode ser até maior, dependendo da recomendação do médico, é uma precaução, porque se imagina que o organismo precise de tempo para eliminar o vírus atenuado que foi administrado com a vacina. Não há provas científicas, porém, que associem a vacina a defeitos congênitos.

Se você nunca teve catapora, o médico pode recomendar que você se vacine contra a doença, porque ela pode afetar o bebê se você adoecer grávida. Outra imunização possível é contra a hepatite B, dependendo do resultado do seu exame de sangue, e talvez um reforço da vacina antitetânica.

Suplemento de ácido fólico
Defeitos na formação do tubo neural do bebê são evitados em grande parte com a suplementação de ácido fólico. A orientação é que mulheres que estejam pensando em engravidar tomem pelo menos 400 mcg de ácido fólico por dia, mantendo a suplementação até pelo menos a 12a semana de gravidez. É importante começar a tomar o suplemento antes porque a formação do tubo neural acontece muito no princípio da gestação, quando muitas vezes a gravidez ainda nem foi detectada pela mulher. Há profissionais que defendem até que toda mulher em idade fértil, mesmo que não esteja pensando em engravidar, tome o suplemento.
Em alguns casos, os médicos podem recomendar uma dose bem maior de ácido fólico, de 5 mg por dia.

Ajuda para parar de fumar, de beber ou de consumir drogas
Há inúmeras provas científicas de que o tabagismo, o consumo de drogas e as bebidas alcoólicas fazem mal tanto para o bebê quanto para a mãe, por isso o ideal é eliminar o hábito antes de engravidar. O médico pode orientá-la a adotar um programa para abandonar o cigarro antes da gravidez. Se você bebe muito ou usa drogas, pense com carinho na possibilidade de procurar ajuda especializada antes de começar a tentar engravidar.

Esclarecimento de dúvidas
Na consulta com o ginecologista, aproveite para falar de qualquer outra preocupação que possa ter. Caso tome algum medicamento regularmente, veja se é preciso mudar a dose ou o tipo de remédio. Não deixe de mencionar outros tratamentos que esteja fazendo. Não é seguro, por exemplo, tomar drogas antiacne fortes durante a gravidez. Determinados remédios aparentemente inofensivos também não são recomendados, portanto você precisará saber quais são eles para evitar tomar quando estiver tentando -- afinal, você pode já estar grávida sem saber.
Talvez o ginecologista prefira que você se consulte também com outro especialista para ajustar medicamentos ou esclarecer dúvidas.

Exames e aconselhamento genético
É pequeno o número de bebês que nasce com algum problema -- fica entre 1 e 2 por cento. Mas você deve procurar aconselhamento genético se houver um histórico de doenças hereditárias na sua família ou na de seu parceiro.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Desmame



O que é o desmame?
É o processo pelo qual o bebê deixa de se alimentar através do aleitamento materno e passa a receber todos os nutrientes de que precisa através de outras fontes alimentares.

Algumas mães preferem escolher o momento para parar de amamentar, enquanto outras deixam a decisão nas mãos do bebê. Os especialistas recomendam que o desmame seja feito por vontade da criança, a qual, segundo eles, dará sinais de que está pronta (física e emocionalmente) para deixar de mamar. Quando motivado pela mãe, o desmame requer muita paciência e pode levar algum tempo. Esse tempo varia muito de criança para criança, mas pode se estender de algumas semanas apenas a até seis meses.

Desmamar uma criança não deixa de ser como uma longa despedida cheia de emoções misturadas -- às vezes dolorosas, às vezes liberadoras. O importante é que o desmame não signifique o fim da intimidade que você estabeleceu com seu filho durante o aleitamento. Você só terá que substituí-lo por outras formas de carinho. Se a hora da mamada servia para confortar o bebê, procure ler ou cantar para acalmá-lo.
Quando devo começar o desmame?
Se puder, não estabeleça um calendário fixo para deixar de amamentar. Procure observar se seu filho já dá sinais de que está pronto para isso. Observe se ele demonstra menos interesse pelo peito, se já substituiu algumas mamadas por outros tipos de alimentos ou até se prefere brincar. Você, melhor do que ninguém, saberá julgar.
Como faço para desmamar meu bebê?
Vá devagar. Os especialistas aconselham a não parar de amamentar de repente, porque a experiência pode ser bastante traumática para a criança e nada confortável para você. Passar, por exemplo, um fim de semana longe do seu filho não é uma boa forma de encerrar o aleitamento, já que poderá deixá-la com seios cheios demais e até levar a uma mastite.

Se o bebê não mostra sinais de que está pronto para parar de mamar, o desmame possivelmente será enfrentado com resistência. Tente ser paciente. Lembre-se de que a amamentação não é somente fonte da nutrição da criança, é também de conforto. Tendo isso em mente, o melhor a fazer é ajudar o bebê a se ajustar à nova rotina. Você pode experimentar os seguintes métodos:

Só ofereça o peito quando seu filho demonstrar interesse. Se o bebê estiver distraído na hora da mamada ou se abocanhar o peito por segundos apenas, pode ser que esteja indicando que é um bom momento para parar. Pule uma mamada e veja o que acontece. Dê leite em um copinho ou na mamadeira. Você pode tirar seu próprio leite ou dar uma fórmula infantil (no caso de crianças maiores que 1 ano, o leite de vaca integral também pode ser oferecido). Ao ir perdendo uma mamada por vez, a criança tem tempo para se adaptar às mudanças. Sua produção de leite também vai diminuir gradualmente, sem deixar os seios ingurgitados ou com uma possível mastite (inflamação mamária).

Atrase as mamadas. Tente adiar as mamadas se estiver amamentando só de vez em quando. Quando seu filho pedir o peito, diga que não chegou a hora ainda e procure distraí-lo. Este método funciona bem com crianças um pouco mais velhas, com quem é possível tentar argumentar. Em vez de dar de mamar no começo da noite, espere até a hora de dormir.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cafeína e amamentação



Se eu consumir cafeína, ela vai para o leite? Vai afetar o bebê?
A cafeína entra sim em sua corrente sanguínea, e uma parte acaba indo parar no leite materno. Ainda estão sendo realizadas pesquisas para definir qual é o limiar máximo ideal para o consumo de cafeína, mas já se sabe que a ingestão de mais de 400 mg de cafeína por dia faz mal. Por isso, é melhor restringir o consumo de cafeína ao máximo de 300 mg (mais ou menos quatro xicrinhas de café expresso) na fase de amamentação.

Uma dose pequena de cafeína (como num copo de refrigerante, uma xícara de café ou de chá por dia) não vai afetar nem mãe nem bebê, mas uma quantidade maior que essa pode deixar você, ele ou vocês dois agitados, irritados ou com dificuldade para dormir. Vale lembrar que a sensibilidade de cada pessoa à cafeína varia muito. Você ou seu bebê podem ficar mais agitados com uma pequena dose, ou ser mais resistentes.

Se você não consegue viver sem um café, faça o máximo esforço para tomar pelo menos oito copos de água por dia (algo que é essencial para quem está amamentando, tomando cafeína ou não).

Se você observar que seu bebê está agitado, irritado ou com dificuldade de dormir, experimente passar alguns dias sem tomar bebidas com cafeína para ver se a situação melhora. Se melhorar, vale a pena fazer o sacrifício e cortar a cafeína até que o bebê tenha deixado definitivamente de mamar.
Como vou saber quanto de cafeína há nas bebidas e comidas?
No Brasil, os rótulos das bebidas e dos alimentos não trazem a quantidade de cafeína presente. A tabela abaixo mostra alguns exemplos de alimentos e bebidas que contêm a substância.

É importante lembrar, porém, que as quantidades são variáveis. O cafezinho pode ser mais forte ou mais fraco, o chocolate, mais amargo ou mais doce (o mais amargo e escuro tem mais cafeína). O chimarrão, o chá preto e o chá verde têm mais cafeína, nessa ordem, que o chá mate e os chás de ervas.
Item Quantidade Cafeína
Cafezinho coado 1 xícara de 50 ml 25-50 mg
Cafezinho expresso 1 xícara de 50 ml 50-80 mg
Café instantâneo 1 xícara de 80 ml 60-70 mg
Capuccino 1 xícara de 80 ml 80-100 mg
Café descafeinado 1 xícara de 50 ml Menos de 5 mg
Chá coado 1 xícara de 180 ml 30-100 mg
Chá gelado em lata 1 lata de 355 ml 70 mg
Chá preto de saquinho 1 xícara com um saquinho 10 mg
Refrigerantes à base de cola 1 lata 30-60 mg
Refrigerantes diet e light à base de cola 1 lata 40-70 mg
Refrigerantes à base de guaraná 1 lata menos de 5 mg
Refrigerantes à base de limão 1 lata 0 mg
Bebidas energéticas 1 lata de 250 ml 80 mg
Chocolate 60 g 10-50 mg
Analgésico contendo cafeína 1 comprimido 30-65 mg

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Brotoeja



O que é brotoeja?
Se o bebê aparecer com uma erupção de pele bem vermelha no pescoço, debaixo dos braços ou na região da fralda, não se assuste: devem ser apenas brotoejas.

A brotoeja surge devido ao calor, em áreas do corpo onde há muito contato com a roupa, como o peito, a barriga, o pescoço, a virilha e o bumbum. Se a criança usar chapéu ou boné, a brotoeja pode aparecer até no couro cabeludo e na testa, e de vez em quando também no rosto (com frequência junto com a dermatite atópica, ou às vezes confundida com ela).
Há algum perigo na brotoeja?
Não, mas ela é sinal de que a criança está com calor demais. Se ela não se refrescar, pode ter problemas mais sérios, como a insolação.
O que provoca a brotoeja?
Quando faz calor, a criança transpira para diminuir a temperatura do corpo. A brotoeja aparece quando o suor entope os poros da pele e fica impedido de sair. (Os bebês novinhos ficam especialmente propensos às brotoejas porque seus poros são menores.)

O uso de roupas apertadas ou quentes demais também pode colaborar para o acúmulo de suor, agravando a irritação. A brotoeja também pode aparecer quando o bebê tem febre, porque ele transpira mais.
A criança sente dor?
A brotoeja não costuma doer, mas pode coçar bastante.
Qual é o tratamento?
Antes de tudo, refresque seu filho. Afrouxe ou tire as roupas dele e o leve para um ambiente arejado e à sombra. Em seguida resfrie as áreas afetadas com paninhos molhados. Um banho bem fresquinho, até com maisena na água, pode ajudar. Em vez de secá-lo com a toalha, deixe a pele secar sozinha. Deixar a criança pelada por algum tempo também pode ajudar.

Não passe cremes sem a orientação médica, e muitíssimo cuidado com o uso de talco. O talco tem partículas muito finas que podem ser inaladas por acidente pelo bebê, ficando presas nos pulmões dele.

Prefira maisena ou produtos à base de maisena, não de talco, porque o pó do amido de milho tem partículas maiores. Mesmo assim, não passe nenhum pó perto do rosto do bebê e mantenha o recipiente fora do alcance das mãozinhas dele.

Não use amaciante nas roupas do bebê, preferindo apenas o sabão de coco.
Como evitar as brotoejas?
Mantenha a criança sempre fresquinha no calor, com roupas leves e largas. Embora não haja provas de que um tipo de tecido seja melhor que o outro, os dermatologistas preferem fibras naturais como o algodão, em vez de roupas sintéticas.

Sempre que o bebê estiver suando é sinal de que está com calor demais. Mantenha-o à sombra, num lugar arejado, e dê bastante líquido para ele não correr o risco de desidratar.
Evite o uso de amaciante na lavagem das roupas do bebê.
Preciso levar meu filho ao médico por causa da brotoeja?
Só se ela vier acompanhada de febre alta (acima de 39 graus Celsius), ou se a erupção não melhorar depois de três dias.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

BANHO NO BALDE



O Balde-Ofurô é uma opção diferente para o banho do bebê, porque oferece uma oportunidade de relaxamento através da imersão na água, a exemplo dos banhos de ofurô.
A água quente (37 a 38ºC) é relaxante, analgésica e organizadora, imita o ambiente intra-uterino e permite melhora nos estados de agitação, insônia e cólica dos bebês.
Os banhos podem ser dados desde o primeiro dia de vida até quando o bebê ainda couber (4 a 6 meses de idade). Não é necessário o uso de outro tipo de banheira. Nas primeiras semanas é preciso ajuda para que um adulto segure o bebê e o outro passe sabonete. Depois de um tempo o bebê fica mais firme e uma só pessoa pode dar conta.
Se for de preferência dos pais, o bebê pode usar o ofurô só para relaxar, depois de um banho na banheira tradicional. O bebê pode ser banhado embrulhado (se for só para relaxamento) ou nu (se for feita a higiene também).
OBS:
ESPECIALISTA INDICAM O BANHO NO BALDE É MAIS ANATÔMICO, SIMULA O ÚTERO MATERNO E DIMINUI O DESCONFORTO DO BEBÊ

domingo, 18 de julho de 2010

Meu filho é bem pequeno mas já parece bravo. É possível que isso seja assim mesmo?


Sim, é possível, embora não seja a mesma raiva que os adultos sentem. Antes dos 6 meses, as crianças não chegam a ter variações de humor, tendendo simplesmente a chorar por fome, sede, cansaço, desconforto (fralda molhada ou suja, frio ou calor) e dor. Porém, à medida que crescem, novas emoções vão aparecendo, incluindo a frustração.

"É exatamente a partir daí que os limites precisam começar a ser colocados, pela própria segurança do bebê", afirma o médico Fábio R. Picchi Martins, que tem mais de 25 anos de experiência na área de pediatria. Segundo ele, se isso não ocorrer, "estamos condicionando a criança a ter suas solicitações sempre feitas dessa maneira (através do choro ou da birra)".

Ao contrário das crianças um pouco mais velhas, braveza e frustração em bebês costumam ser evitáveis ou facilmente contornadas.

Se o seu filho parece chateado com algum brinquedo, tente trocar por outro; e se ele ficou bravo porque você não o deixou brincar com seu celular, pegue-o no colo e leve até perto da janela para ver o movimento da rua. Há sempre uma boa chance de que uma mudança de atividade acalme a criança -- lembre-se de que, nesta idade, dificilmente um bebê permanece mais que cinco minutos com o mesmo brinquedo.

Outro problema que pode gerar alterações de comportamento é a falta de rotina. Atrasos no horário de dormir ou comer podem transformar qualquer anjinho na criança aparentemente mais brava do mundo.

E veja se naquele horário do fim da tarde, quando sempre dá a impressão de que tudo piora, o bebê não está se comportando mal por ter sido estimulado demais durante o dia ou ter tido o soninho encurtado pela presença de visitas na casa.

Sinais de frustração também tendem a aparecer quando o bebê está prestes a alcançar um novo marco de desenvolvimento, como sentar ou engatinhar, mas ainda não chegou lá.

Pode ser que ele tente pegar um brinquedo do outro lado da sala e não consiga, gerando algum tipo de reclamação, quer seja o choro ou uma cara muito brava!

Certifique-se apenas de que seu filho não está constantemente irritado porque isso pode ser sinal de cólica ou até outro problema que precisará de atenção médica especial. Vale a pena conversar com o pediatra se for algo que a esteja incomodando.

terça-feira, 13 de julho de 2010

O bebê de 2 semanas


Como seu bebê está crescendo
Os reflexos, como chupar, fechar os dedos, piscar e direcionar a boquinha para mamar, continuam a ser fundamentais nesta semana. Às vezes o bebê vai perceber seu olhar e encarar de volta, por isso aproveite para dar um sorriso bem aberto, balançar a cabeça ou fazer algum gesto, já que esses momentos de interação ainda são fugazes.

Se seu filho está chorando ou ficando muito inquieto por mais de três horas por dia, e isso acontecer durante três dias consecutivos, pode ser que ele tenha cólica. De modo geral, 1 em cada 5 crianças vem a ter cólica a partir de duas a quatro semanas de vida. Não só elas choram sem parar como também ficam parecendo desconfortáveis.

Caso seu bebê apresente cólicas, junte toda a paciência que conseguir, porque as próximas semanas devem ser mais difíceis. Temos, porém, muitas dicas de como ajudá-la a lidar com essa situação. Lembre-se também de que a cólica vai passar.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cera de ouvido



O que é normal e o que não é (0 a 1 ano)
Por que a cera se acumula no ouvido?
A cera de ouvido (também conhecida como cerume ou cerúmen) é uma substância natural que ajuda a manter o ouvido saudável. As glândulas ceruminosas que ficam no ouvido secretam a substância, que impede a entrada de poeira, sujeira e outras partículas prejudiciais no canal do ouvido, lubrificando o conduto auditivo e formando uma barreira contra a invasão por microorganismos. O cerume protege em especial da chamada otite externa (ou "otite de verão"), que é a infecção da pele do conduto auditivo, ou orelha externa.
Normalmente, a cera se acumula, depois resseca naturalmente e sai para o ouvido externo, onde é expelida. Isso quer dizer que o ouvido é "autolimpante". Às vezes, no entanto, a cera se acumula demais, e o corpo não consegue eliminá-la. Uma das razões pode ser o uso do cotonete, que acaba empurrando a cera que seria eliminada de volta para dentro, o que forma uma "rolha".
Em que casos a cera de ouvido se torna um problema?
Quando o canal do ouvido de uma criança fica entupido de cera, podem surgir problemas como:

• diminuição da audição devido ao bloqueio
• desconforto na região
• dor de ouvido
• presença de barulhos dentro do ouvido
• coceira

A cera de ouvido por si só não provoca FEBRE nem os distúrbios do sono associados às OTITE. Mesmo que haja cera no ouvido do seu filho, e que você desconfie que ela precise ser retirada, não faça isso sozinha. Não use cotonetes no bebê, a não ser para limpar a parte externa da orelha. Caso você ache que seu filho está com cera demais, converse com o pediatra ou marque uma consulta com um otorrinolaringologista.

Como distinguir o acúmulo de cera de uma otite?
Pode ficar difícil distinguir, porque um bebê com o ouvido entupido de cera pode esfregar as orelhas ou enfiar o dedo no ouvido, exatamente como se estivesse com uma infecção. Mas vale repetir que a cera sozinha não causa febre. O acúmulo de cera pode ser visto só olhando de fora. Pode haver também um muco amarelo ou marrom. (Quando há uma infecção, essa secreção é aquosa, ou purulenta, ou ainda com traços de sangue.) O ideal é levar o bebê ao médico para que ele o examine com os instrumentos adequados.

Como o excesso de cera é eliminado?
O uso de cotonetes é perigoso, pois pode provocar uma perfuração no tímpano, além de empurrar mais ainda a cera acumulada para dentro do canal do ouvido.

O melhor meio de limpar a parte externa da orelha do bebê, para não cair em tentação de limpar lá dentro "só um pouquinho" com o cotonete, é com uma fraldinha molhada.

Caso o pediatra ou o otorrino detectem excesso de cera no canal, farão um procedimento simples para soltar a cera e desentupir o ouvido. O processo não é doloroso, embora seu filho possa achá-lo desconfortável. A limpeza pode ser feita com soro fisiológico aquecido ou com pinças, com muito cuidado. Ela só deve ser feita por médicos especializados que tenham experiência com crianças.

Algumas pessoas têm mais tendência a apresentar o problema. Se o acúmulo de cera começar a se repetir com frequência com seu filho, o pediatra ou o especialista poderão orientá-la a tomar medidas de limpeza simples em casa.

Há algum meio de prevenir o acúmulo de cera?
A cera de ouvido tende a se acumular quando a pessoa está desidratada, portanto dê sempre bastante líquido ao seu filho.
OBS: POR ISSO DE SEMPRE O LEITE DO PEITO É O MELHOR LIQUIDO PARA PRENIVER DOENÇAS.

domingo, 13 de junho de 2010

Entenda o sono do bebê


Os estágios do sono

Da mesma forma que os adultos, os bebês passam por diferentes fases de sono. Atravessamos um ciclo de sono que vai da semiconsciência ao sono leve, o sono com sonhos e finalmente o sono profundo. Depois fazemos o caminho inverso, até chegar ao estágio acordado e o de voltar a dormir de novo. A etapa do sono em que geralmente sonhamos é conhecida como REM (da sigla em inglês rapid eye movement, ou movimento rápido dos olhos). Adultos e bebês costumam ter, em média, cinco ciclos de sono por noite.



Sonhos

A fase do sono com sonhos ocorre nos bebês mesmo antes de nascerem -- ela aparece por volta dos 6 ou 7 meses de gravidez. Nos recém-nascidos é muito fácil identificar quando estão em um estágio de sono com sonhos ou não. Você vai notar um movimento de olhos de um lado para o outro sob as pálpebras durante o sonhos, com o corpo basicamente parado e a respiração irregular.

Os bebês menores têm mais sono com sonhos do que os adultos, os quais passam cerca de 25 por cento do tempo de sono sonhando. De acordo com o especialista em sono norte-americano Richard Ferber, as crianças ao nascer passam por volta de 50 por cento do tempo dormindo em estágio REM. Essa proporção cai para 33 por cento até os 3 anos e para 25 por cento a partir de 10 a 14 anos.

Acredita-se que esse estágio de sono seja fundamental para que nossas experiências do dia-a-dia possam ser "arquivadas", algo especialmente importante para crianças em desenvolvimento.



Fase do sono sem sonhos

Nesse estágio do sono, o bebê vai respirar de forma profunda e regular, com a presença ocasional de suspiros profundos. Ele ficará em uma posição imóvel, mas às vezes fará pequenos movimentos de chupar com a boca, além de poder ter um movimento mais brusco do corpo (que é perfeitamente normal, e que ocorre em adultos também).

A fase de sono sem sonhos dos recém-nascidos acontece em pequenos intervalos, ao contrário das crianças maiores e dos adultos. Ao longo do primeiro mês de vida, o sono vai aos poucos ficando mais contínuo, e os movimentos repentinos desaparecem.



É preciso sonhar

É bem provável que você seja constantemente acordada pelo choro do seu filho bem no meio do sono profundo, ou de um sonho. Ao contrário do que acontece quando se acorda naturalmente, ser despertada de forma repentina de uma fase de sono profundo é extremamente desagradável. Isso pode deixar você meio desorientada, especialmente se tiver sido despertada no meio de um sonho, e no dia seguinte você fica sonolenta.



Como a falta de sono afeta sua vida

Ficar sem dormir adequadamente pode deixar você confusa e irritada não só em casa, como também no trabalho, além de abrir caminho para sentimentos de raiva em relação ao bebê.

Sua paciência já está tão esgotada que você também acaba perdendo a cabeça com muito mais facilidade, o que pode tornar o ambiente doméstico tenso e ruim.



Aprendendo a lidar com a falta de sono

Veja a seguir alguns dos problemas mais comuns após uma noite maldormida e sugestões de como administrá-los:

Perder a hora. Aumente o volume do despertador e levante assim que ele tocar. Um bom truque é colocar o despertador do outro lado do quarto, porque aí você é forçada a sair da cama para desligá-lo. Evite programar o despertador para mais cedo e ficar apertando o botão de "soneca" ou "snooze" muitas vezes -- você só vai prejudicar o precioso tempo de sono que finalmente conseguiu.

Letargia diurna. Se está difícil se manter acordada durante o dia, nada como uma boa dose de cafeína para azeitar a máquina! Evite, contudo, consumir cafeína depois do meio-dia, já que ela pode afetar sua capacidade de adormecer à noite. Caso esteja amamentando, você terá que tomar mais cuidado com a dose de cafeína, e talvez possa substituí-la por água gelada. Isso se você já estiver trabalhando. Se ainda estiver de licença-maternidade, aproveite qualquer chance durante o dia e... durma!

Distração no trabalho. A falta de sono atrapalha a concentração, por isso procure lidar com tarefas menos importantes e deixe as mais urgentes para o dia seguinte. Caso não possa adiá-las, destine então o começo da manhã para esses assuntos, porque você provavelmente estará mais alerta (é provável que no meio da tarde seja quase impossível manter os olhos abertos).

Sono ao volante. Caso tenha que dirigir de qualquer jeito e esteja se sentindo exausta, tente tirar uma curta soneca antes, ou tome uma xícara de café e abaixe as janelas ou ligue o ar condicionado para ventilar o carro. Se estiver guiando e sentir que vai pegar no sono, procure um lugar seguro para encostar e fechar os olhos por alguns minutos ou para sair para tomar um pouco de ar fresco. Lembre-se de que café ou refrigerantes à base de cafeína ajudam no curto prazo, mas não são substitutos para as horas de sono que estão faltando na sua vida.

Tarefas domésticas. Se você não tiver nenhum tipo de ajuda em casa, o melhor a fazer é simplificar a rotina e escolher apenas um ou dois serviços domésticos por dia. Desobrigue-se de varrer a casa inteira, limpar banheiros ou cuidar da roupa diariamente. Uma boa noite de sono é sem dúvida nenhuma bem mais importante neste momento do que uma casa absolutamente limpa. E o descanso também contribui para o sucesso da amamentação.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Assadura

Vou saber se meu filho está assado?
Sem dúvida. Certas áreas da pele que ficam cobertas pela fralda -- normalmente na área genital, nas dobrinhas das coxas e perto do ânus -- vão ficar vermelhas e irritadas. Às vezes as áreas afetadas têm um aspecto ressecado, outras vezes úmido, e também podem aparecer pequenas brotoejas.

Se a assadura comum não for tratada, pode se transformar em um problema mais sério -- como uma micose, como a candidíase, ou uma infecção bacteriana. As micoses por cândida (o mesmo fungo que causa o sapinho e a candidíase vaginal) são mais comuns em bebês que estejam tomando antibióticos. Essas drogas matam as bactérias "boas" que normalmente controlam a proliferação dos fungos. A micose causada pela cândida começa com pequenos pontinhos vermelhos, que vão se multiplicando até formar uma placa vermelha. As infecções causadas por bactérias provocam o surgimento de placas amareladas e espinhas de ponta amarela, e podem vir acompanhadas de febre.

Fique atenta também porque nem sempre a assadura acontece só na área da fralda. Especialmente em regiões quentes, e em bebês gordinhos, elas podem aparecer em outras dobrinhas, como no pescoço, embaixo do queixo.
Qual é a causa da assadura?
A principal causa é a umidade. Recém-nascidos fazem xixi o tempo todo, e também defecam com frequência. Nem as fraldas com o máximo poder de absorção conseguem tirar toda a umidade do contato com a pele do bebê, que é muito delicada. Se a troca de fralda demorar muito, é quase certo que haverá assadura. Mas o problema pode aparecer também mesmo com trocas frequentes e com todo o cuidado, dependendo da sensibilidade da pele de cada criança.

Bebês mais velhos podem acabar tendo assaduras em decorrência de mudanças na alimentação ou de diarréia.
Qual é o melhor tratamento para a assadura?
O melhor remédio é manter o bebê limpo e seco, com trocas frequentes de fralda. Se estiver calor, tente deixá-lo sem fralda por um tempinho, num lugar que seja fácil de limpar (prevendo o tamanho do desastre se ele fizer xixi ou cocô), ou durante uma soneca diurna. Tomar um pouco de sol na área afetada ajuda na cicatrização -- mas só o sol de antes das 11h e depois das 16h, e por uns 15 minutinhos.

Experimente também trocar a marca da fralda descartável, ou então de sabão no caso de fraldas de pano (lembrando que os médicos costumam recomendar, nesta fase, usar sabão de coco). Isso eliminará o problema se a causa principal for alérgica.

Uma assadura normal tem de melhorar depois de cerca de dois dias de tratamento comum, com os cremes tradicionais usados para prevenir a irritação (normalmente à base de óxido de zinco, vitaminas A e D, lanolina, calêndula e óleos). Não use pomadas com corticóides sem falar com o médico.
Se depois desse período de dois dias a assadura não tiver ido embora, ou tiver piorado, fale com o pediatra, pois deve haver algum outro tipo de infecção, fúngica ou bacteriana, que exija tratamento específico.
Como posso prevenir as assaduras?
A melhor defesa contra a assadura é um bumbum sequinho. Siga cinco passos básicos:

• Troque a fralda do bebê assim que possível, se ela estiver encharcada ou com cocô.

• Limpe a área dos órgãos genitais do bebê com cuidado depois de cada cocô, e deixe-a bem seca antes de fechar a fralda.

• Passe uma fina camada de pomada antiassadura no bumbum do bebê, como as de óxido de zinco. Não use talco -- ele pode ser aspirado pelo bebê e ir para os pulmões.

• Não aperte demais a fralda. É preciso deixar espaço para o ar circular e a pele do bebê poder respirar.

• Evite o uso de amaciante nas roupas do bebê.

• Quando seu filho começar a comer alimentos sólidos, não dê muitas novidades ao mesmo tempo. Assim fica mais fácil perceber se a assadura se deve a alguma alergia alimentar.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Arroto e gases no bebê

Por que os bebês têm que arrotar?
Os bebês engolem ar junto com o leite quando mamam, e o ar também entra no sistema digestivo dele quando eles choram ou até durante a respiração. Os gases podem fazer com que o bebê se sinta satisfeito antes de tomar a quantidade necessária de leite, e provocam desconforto e dor.
Como posso saber se meu filho precisa arrotar?
Há bebês que sempre arrotam depois de mamar, sem falha. Outros quase nunca arrotam. Durante a mamada, o bebê pode parar de tomar o leite e chorar, ou se recusar a pegar o segundo seio. As caretas são facilmente reconhecíveis, principalmente quando se coloca o bebê deitado logo depois de mamar.
Bebês que mamam na mamadeira têm mais gases?
Sim, normalmente os bebês que usam mamadeira em vez de mamar no peito sofrem com mais gases. Crianças amamentadas conseguem controlar melhor a saída de leite e determinam um ritmo mais lento à mamada, engolindo menos ar. Também tendem a mamar numa posição mais ereta, com mais frequência e em quantidades menores, o que ajuda a reduzir os gases. Mas é sempre bom colocar o bebê para arrotar, seja depois do peito ou da mamadeira.
Meu filho usa mamadeira. O que posso fazer para ele ter menos gases?
Dê a mamadeira na posição mais ereta possível, mantendo a cabeça da criança bem mais elevada que o resto do corpo, e incline bem a mamadeira, para que o bico fique sempre completamente cheio de leite. Não use bicos com furos muito largos, nem alargue por conta própria o buraquinho para o leite sair mais rápido, por mais que parentes mais velhas a aconselhem a fazer isso. Você pode experimentar tipos diferentes de bico para ver se algum faz com que a criança tenha menos gases (já existem bicos especiais para reduzir ao mínimo a deglutição de ar).
Coloque sempre o bebê para arrotar numa posição vertical depois da mamada, por cerca de cinco minutos.
Preciso colocar o bebê para arrotar no meio da mamada?
Se o bebê está mamando feliz da vida, não interrompa para colocá-lo para arrotar. Isso só vai fazer com que ele chore, e aí é que ele vai engolir ar. Aproveite paradas naturais para pôr a criança para arrotar (quando for passar de uma mama para outra, ou quando o bebê soltar o bico da mamadeira). Coloque-o para arrotar de novo depois que terminar. Dê leves tapinhas nas costas do bebê para que o ar saia mais fácil.
Lembre-se: com o arroto pode vir um pouco de leite também, portanto tenha sempre um paninho ou fralda de pano no ombro para proteger sua roupa.
São três as posições mais usadas para colocar a criança para arrotar. Vá experimentando, porque cada criança reage de um jeito.

No ombro: coloque o bebê no seu ombro, apoiando o bumbum com seu braço, no mesmo lado. Com a outra mão, dê tapinhas nas costas dele ou faça uma leve massagem.

Sentado: Sente o bebê no seu colo e incline o tronco dele para a frente, apoiando-o pelo ombro e no queixo. Dê tapinhas nas costas ou faça uma leve massagem.

No colo, de frente para você: coloque o bebê no seu colo, de frente para você, mas sem erguê-lo até o ombro. Dê tapinhas ou faça massagem nas costas dele.
Meu filho não arrota. O que faço?
Se você colocou o bebê para arrotar por cinco minutos e nada aconteceu, provavelmente ele não precisa arrotar. Há crianças, no entanto, que parecem ter dificuldade para expelir o ar, e ficam claramente desconfortáveis, e nesse caso é preciso insistir. Talvez o sistema digestivo ainda imaturo do bebê esteja levando o ar muito longe, o que impede sua saída. Experimente várias posições até conseguir um belo e sonoro arroto. Certos bebês só conseguem se livrar do ar no estômago quando soluçam.
Posso usar remédio contra os gases?
Caso seu filho esteja sofrendo muito com os gases, o pediatra pode receitar algum remédio que contenha dimeticona, uma substância que faz com que o ar seja expelido em grandes bolhas, em vez de ficar espalhado em bolhinhas pelo sistema digestivo. É bom já perguntar na primeira consulta do bebê se o médico libera esse tipo de medicamento.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O bebê recém-nascido




Como seu bebê está crescendo
O bebê passa a maior parte da primeira semana fora do útero acostumando-se ao novo ambiente. Depois de nove meses dentro do aconchego da barriga, tanto espaço, luz e barulho são grandes novidades, por isso certas crianças gostam de ser "embrulhadas" ou enroladas em mantas como se fossem um charutinho enquanto se adaptam.

Os braços e as pernas parecem um pouco curtos porque ainda estão um pouco encolhidos, mas vão se soltar à medida que seu filho se acostumar ao novo espaço para esticá-los.

A visão do recém-nascido é um tanto embaçada. Ele só consegue enxergar bem a uma distância de cerca de 45 centímetros, então mantenha seu rosto próximo quando o bebê estiver acordado, assim ele poderá admirar seu objeto preferido com mais nitidez.

A criança observa a mãe e o pai o tempo todo, memorizando seus traços e aprendendo a reconhecer suas vozes.

O nível de atenção do bebê ainda é bem pequeno, e a tarefa de se ambientar ao mundo externo ao útero já é estímulo suficiente para as próximas semanas. Não exagere, mas um móbile sobre o berço não fará mal e servirá para distraí-lo.

sábado, 29 de maio de 2010

Você depois da chegada do bebê




Como vou me sentir nos momentos logo depois do parto?
Pode ser que você fique incrivelmente feliz, com um sentimento de plena satisfação física, mental e emocional. Pode ser que você fique exausta, dolorida, aérea, decepcionada e até deprimida. Ou você pode ficar em qualquer ponto entre esses dois extremos.

Todos esses estados são absolutamente normais. Lembre-se de que você está se recuperando de um enorme esforço físico, no caso de um parto normal, ou de uma cirurgia abdominal, no caso de uma cesárea. Tenha paciência e dê ao seu corpo tempo para descansar e recuperar as energias. O descanso e o apoio da família costumam ser suficientes para que as mulheres voltem à ativa bem rápido.

Que mudanças físicas meu corpo vai sofrer imediatamente depois do parto?
Assim que o bebê nasce, muitas das mudanças graduais por que seu corpo passou durante a gravidez começam a se desfazer, só que num ritmo muito mais rápido. Por isso, você perceberá vários sinais físicos:

• Você vai ter um sangramento vaginal parecido com a menstruação. Nos primeiros dez dias o fluxo será semelhante ao dos dias mais intensos do período menstrual, e depois ele vai se transformando numa secreção amarronzada, que pode durar até seis semanas. O excesso de atividade pode aumentar a intensidade do sangramento.

• Seu útero vai voltar rapidamente ao tamanho e à posição normal. Para isso, ele vai se contrair, processo que é acelerado pela amamentação. Você pode sentir cólica quando der de mamar: os hormônios estimulam as contrações do útero. A intensidade dessas cólicas aumenta a partir do segundo filho. O sangramento também pode ser mais forte nesses momentos, por isso use um bom absorvente.

• A vagina vai retomar o vigor muscular normal, e os músculos do assoalho pélvico vão voltar para perto da posição anterior. (Leia mais sobre como a vagina se recupera do parto.) Você pode colaborar para o processo fazendo exercícios para os músculos pélvicos.

• Pequenas lacerações e cortes no útero, na vagina e no períneo (a área entre a vagina e o ânus) cicatrizam rápido; a episiotomia, um corte cirúrgico feito na hora do parto normal para facilitar a passagem do bebê, pode demorar mais tempo. Os pontos, tanto na região vaginal como de cesariana, podem ficar doloridos por semanas.

• Logo depois do parto, os seios ainda ficam macios, pois só estão produzindo um pouco de colostro (o líquido meio transparente que protege a saúde do bebê). Depois de três ou quatro dias o leite vai "descer", e suas mamas vão ficar quentes, inchadas e sensíveis. No começo, seus mamilos também podem ficar doloridos, e os primeiros segundos de cada mamada podem ser desconfortáveis. Essa sensação costuma melhorar depois do quinto dia.

• Sua barriga vai ficar flácida e enrugada, e a cintura simplesmente não existirá. Você ainda vai estar carregando boa parte do peso que ganhou durante a gravidez. Muito provavelmente vai ter de usar as roupas de grávida por um certo tempo.

• A dor nas costas e as hemorróidas podem continuar importunando você.

• Você pode ficar com estrias nos seios, na barriga e nas coxas.

• Seus tornozelos e pés vão inchar mais ainda, depois do parto, antes de começar a desinchar, num processo que pode levar cerca de dez dias. Quanto menos você descansar, mais tempo vai demorar para desinchar.

• Se você fez uma cesárea, provavelmente vai sentir dor para sentar e levantar da cama, ou se ficar muito tempo em pé.

terça-feira, 25 de maio de 2010

NASCIMENTO DO JOÃO PEDRO


DESCULPE PELA FALTA DE POSTAGEM, MAIS COMO PODEM VER O MEU FILHO NASCEU NO DIA DAS MÃES 09/05/2010 AS 11:01 DA MANHA COM 50 CM PESANDO 3,790 NASCIDO DE PARTO NORMAL, GRAÇAS A DEUS HOJE ESTA COM 16 DIAS DE VIDA .. COMO UMA OTIMA SAUDE NO 8° DIA DE VIDA JÁ CAIU O UMBIGO TODOS OS DIAS MAMA NO PEITO GRAÇAS A DEUS TENHO MUITO LEITE FOMOS AO MEDICO NO DIA 20/05/2010 ELE JÁ ESTAVA COM 4 KILO.

ASSIM QUE AS COISAS ESTIVEREM NORMAL VOLTAREI A DAR AS DIGAS SOBRE GRAVIDEZ AGORA CONTAREI O PÓS PARTO

terça-feira, 4 de maio de 2010

Amamentação para iniciantes

Por que o aleitamento materno é melhor?

O leite materno é o melhor alimento para seu filho por uma série de motivos. Estudos já mostraram que o aleitamento exclusivo (sem alimentos complementares) por, pelo menos, três meses pode ajudar a prevenir a gastroenterite em bebês, por exemplo. Se o aleitamento exclusivo se estender por ao menos quatro meses, é possível diminuir o risco de a criança ter problemas respiratórios e otites.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o governo brasileiro recomendam a amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida das crianças, e a manutenção do leite materno na alimentação até 2 anos de idade ou até mais.

O leite materno é uma fonte alimentar completa: contém todos os nutrientes de que seu filho precisa (são ao menos 400 deles), incluindo hormônios e anticorpos que não estão presentes nas fórmulas de leite em pó. O mais incrível é que o conteúdo nutricional do leite materno vai se ajustando às necessidades do bebê à medida que ele cresce. Outro ponto fundamental é que o leite materno ajuda a construir a relação entre você e seu filho. Ao amamentar, existe um contato único do bebê com sua pele, seu cheiro e seu aconchego.

Preparando-se para amamentar
O seu próprio corpo é o principal responsável pela preparação dos seios para a amamentação, portanto o mais importante mesmo é preparar seu espírito. Para isso, o melhor a fazer é se informar o máximo possível sobre o assunto antes de o bebê nascer.

Como amamentar
Dar de mamar pode levar de meros sete minutos a até 40, então certifique-se de escolher um local bem confortável antes de começar. O ambiente é muito importante, especialmente nos primeiros dias da amamentação, quando você ainda está se adaptando e aperfeiçoando a técnica. Se você é do tipo de pessoa que se distrai fácil, procure um lugar mais tranquilo para sentar. Por outro lado, caso ache que vai ficar entediada na solidão, sente-se na frente da televisão. O ideal é ir testando diferentes locais da casa até achar um que funcione para você.

Segure o bebê de modo que seus braços e suas costas não fiquem doloridos. Tenha travesseiros e almofadas (não precisam ser necessariamente especiais para amamentação) por perto. Encontre uma posição boa para você e para o bebê antes de iniciar. Preste atenção em como estão seus seios depois que a boquinha do bebê encaixou.

A "pega" (diz-se "péga") correta requer que o bebê abocanhe o mamilo e uma boa parte da aréola. O ideal é que não sobre quase nada de "cor" fora da boca do bebê. Se estiver doendo, interrompa a mamada colocando o dedo mínimo entre a gengiva da criança e o mamilo, para desfazer o vácuo, e comece de novo. Uma vez que a boca do bebê esteja bem encaixada, ele se encarregará do resto.

VAMOS AMAMENTAR ...

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A FACE MAIS LINDA DO MUNDO

PARA QUEM AINDA NÃO TEVE O PRAZER DE CONHECER ESTE É O JP ( JOÃO PEDRO )


sexta-feira, 23 de abril de 2010

CONTINUAÇÃO BOOK ...





quinta-feira, 22 de abril de 2010

Depressão pós-parto

A depressão pós-parto é comum?

Acredita-se que cerca de 10 por cento das mulheres sofra de depressão pós-parto, embora uma recente pesquisa da Royal College of Midwives, do Reino Unido, tenha indicado que o número possa ser bem maior. De acordo com o estudo, 27 por cento das mulheres com filhos de menos de 1 ano de idade disseram ter passado por algum tipo de tratamento para a depressão pós-parto.

Depressão pós-parto não é a mesma coisa que uma espécie de melancolia, também conhecida como "baby blues", ou "blues puerperal", que geralmente tem início poucos dias depois do parto e provoca tristeza, preocupação, nervosismo e vontade de chorar. É possível que as enormes mudanças hormonais da gestação sejam responsáveis por esses sintomas, que tendem a desaparecer em questão de dias.

Mas, então, o que é a depressão pós-parto?
A depressão pós-parto é bem mais séria do que uma melancolia passageira. Enquanto a maior parte das mães consegue superar aquela tristeza inicial e passa a curtir seus bebês, uma mulher com depressão pós-parto fica cada vez mais ansiosa e tomada por sentimentos desagradáveis.

Em alguns casos, a mãe já estava deprimida mesmo antes do nascimento da criança, e simplesmente continua a ter os mesmos sentimentos. Para outras mulheres, no entanto, a depressão começa semanas ou até meses após o parto. O que parecia ser um prazer aos poucos começa a parecer um fardo, e a vida de certas mulheres chega a ficar paralisada.

Sintomas
Veja a seguir uma lista dos sintomas mais comuns da depressão pós-parto. Ter alguns deles vez ou outra não necessariamente indica um quadro de depressão, já que a maternidade é mesmo cheia de altos e baixos! Caso você tenha com frequência vários dos sintomas descritos, comente com seu ginecologista ou clínico geral ou procure a ajuda de um profissional especializado. Não tenha medo de ser julgada e muito menos de ser taxada de má mãe.


• Tristeza constante, especialmente na parte da manhã e/ou à noite

• Sensação de que não vale a pena viver e de que nada de bom vem pela frente

• Sensação de culpa e de responsabilidade por tudo

• Irritabilidade e falta de paciência com parceiro e filhos

• Choro constante

• Exaustão permanente, acompanhada de insônia

• Incapacidade de se divertir

• Perda do bom humor

• Sensação de não conseguir lidar com as circunstâncias da vida

• Enorme ansiedade em relação ao bebê e busca constante por garantias, por parte de profissionais de saúde, de que ele está bem

• Preocupação com sua própria saúde, possivelmente acompanhada pelo temor de ter alguma doença grave

• Falta de concentração

• Sensação de que o bebê é um estranho e não seu próprio filho


Além dos sintomas mencionados acima, é possível também vivenciar:

• Perda de libido

• Falta de energia

• Problemas de memória

• Dificuldade para tomar decisões

• Falta ou excesso de apetite

• Noites de sono interrompido

Existem mulheres mais propensas a ter depressão pós-parto?

Os especialistas ainda não sabem exatamente por que certas mulheres ficam deprimidas e outras não. Porém há certas situações que parecem aumentar o risco de uma depressão pós-parto. São elas:

• Já ter passado por uma depressão antes

• Depressão durante a gravidez

• Parto difícil

• Perda da própria mãe na infância

• Parceiro ou família ausentes

• Nascimento de um bebê prematuro ou com problemas de saúde

• Problemas financeiros, de moradia, desemprego ou perda de um ente querido

Qual é o tratamento?

Remédios
Existem certos remédios que realmente podem ajudar num quadro de depressão pós-parto. Muitas pessoas acreditam erroneamente que antidepressivos provoquem dependência, o que não é verdade. O principal problema de tais remédios é que muita gente não os toma da maneira correta.

Esse tipo de tratamento exige disciplina com horários e costuma levar algumas semanas para fazer efeito. Não desista por achar que ele não está melhorando em nada sua situação. Lembre-se de que demora um pouco para que seu corpo se adapte à medicação, e tenha em mente que às vezes a dose ou o tipo do remédio precisam de ajustes conforme a reação do organismo. Não interrompa o tratamento sem conversar com seu médico antes, mesmo se achar que já está melhor, porque a depressão pode voltar de repente.

Também não se preocupe se estiver amamentando, já que há no mercado remédios compatíveis com o aleitamento materno.

Terapia
Conversar com alguém treinado para lidar com o que você está sentindo pode ser de grande ajuda. Muitas vezes somente a terapia já é suficiente para reverter o quadro, embora, muitas vezes, haja também a necessidade de associar ao tratamento algum tipo de medicação (que só pode ser prescrita por médicos). Não se intimide em procurar ajuda especializada e encare isso como um ato de amor pelo seu bebê, para que você possa ser de fato a mãe que sempre sonhou ser.

Há algo que parentes e amigos possam fazer?

Conviver com alguém deprimido pode ser assustador, por isso é importante que a família tenha a orientação de um profissional de saúde para que ele explique melhor o quadro e aconselhe sobre a melhor forma de agir. Uma vez que todos saibam que se trata de depressão pós-parto -- um problema real, e não "frescura", mas que tem tratamento --, a família toda tende a se sentir melhor. O importante é lembrar que a depressão é um estadopassageiro.

Se sua mulher/mãe/irmã/amiga está deprimida, veja abaixo algumas maneiras que podem ajudá-la a enfrentar esta fase:

• Certifique-se de que ela está tomando o remédio como o médico orientou e de que esteja indo às consultas médicas (ou à terapia)

• Caso ela não queira tomar remédios, procure tentar convencê-la a falar com um médico sobre outras alternativas

• Acompanhe-a ao médico caso ela esteja relutante em ir por conta própria

• Não dê conselhos do tipo "deixa disso" ou "vê se melhora o astral". Ela certamente se comportaria de maneira diferente se conseguisse, se dependesse da vontade dela!

• Auxilie, se puder, com as tarefas domésticas ou mesmo com o bebê, mas, por outro lado, não assuma tudo o que diz respeito à criança

• Faça companhia caso ela tenha medo de ficar sozinha

• Lembre-a o tempo todo de que tudo melhorará e que a tristeza vai passar

• Se se trata de sua companheira, procure tratá-la como mulher, e não somente como a mãe do seu filho

O que posso fazer por mim mesma?

Tente manter uma alimentação saudável. Caso não tenha apetite, procure fazer pequenas refeições regularmente -- o café da manhã é especialmente importante. Consuma alimentos ricos em energia, como pães, cereais, macarrão e arroz, além de muitas frutas e verduras. Não há nada de errado em comer chocolate, se este for o seu desejo, mas só não exagere na dose.

Descanse bastante. Durma, se conseguir, ou simplesmente relaxe. Se alguém puder cuidar do bebê para você, aproveite para tirar uma soneca durante o dia ou escolha uma boa leitura e curta alguns momentos de preguiça.

Não seja dura consigo mesma. Você está doente e precisa de tempo e espaço para se recuperar. Não se sobrecarregue de tarefas domésticas que não sejam urgentes e adie as "grandes" decisões por enquanto. Permita-se alguns mimos e, aos poucos, você sentirá a diferença.

Será que vou ter depressão pós-parto com meu próximo filho?

É possível, já que histórico de depressão é um dos fatores que podem influenciar na incidência de uma depressão pós-parto. Existem inúmeras mulheres, no entanto, que tiveram depressão com um filho e depois não voltaram a ter problemas. Pense que, se a depressão voltar a atingi-la, pelo menos você já terá aprendido a lidar melhor com ela e saberá como usar a ajuda de familiares, amigos e médicos. Além disso, você não será pega tão de surpresa e poderá procurar ajuda mais cedo. Vale a pena conversar sobre o assunto com o obstetra ainda durante a gravidez.

Há como prevenir a depressão pós-parto?

Não se sabe ao certo. O que se sabe é que uma mulher que conte com bastante apoio durante a gravidez tem mais chances de encarar a maternidade com confiança e segurança. Assim sendo, quando engravidar de novo, faça o máximo para durante os nove meses se cuidar bem, aceitar toda a ajuda do mundo, fazer alguma atividade física e reduzir os níveis de estresse.

Há médicos que defendem o uso de injeções de progesterona depois do parto como forma de reduzir o risco de depressão. As provas científicas quanto a isso não chegam a ser sólidas, mas converse com o seu ginecologista para saber se é algo que vale a pena considerar no seu caso.

domingo, 18 de abril de 2010

Amor sem igual!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

BOOK ... FAÇA O SEU



segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ansiedade, mais curta a barriga


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Grávida pode fazer tatuagem?

Os médicos preferem recomendar que mulheres grávidas não façam tatuagens durante a gravidez.

Se você quer homenagear o bebê, é melhor esperá-lo nascer e parar de mamar no peito, para garantir que ele não seja prejudicado. Pelo menos você vai ter bastante tempo para pensar no desenho mais legal -- e que combine com outras tatuagens se você tiver mais filhos no futuro!

São vários os fatores apontados pelos especialistas para sustentar o veto às tatuagens na gravidez:

- Perigo de pegar doenças se o material não for esterilizado ou descartável. O risco maior é o de ser contaminada com vírus como os que causam a hepatite B e a hepatite C, além do HIV, que provoca a Aids. Essas doenças podem passar para o bebê.

- Não se sabe se as tintas usadas na tatuagem podem afetar o bebê de alguma forma, por isso é melhor não arriscar.

- Como o sistema imunológico da grávida não é tão eficiente, há maior perigo de infecções no local da tatuagem.

- A pele da gestante está diferente devido aos hormônios, portanto existe a possibilidade de o desenho da tatuagem mudar de aspecto quando a pele voltar ao normal, após a gravidez. Dependendo do lugar, a pele estica, e podem surgir estrias que estraguem o desenho, o que exigiria retoques depois.

- O fato de ter uma tatuagem nas costas pode atrapalhar na hora de aplicar uma anestesia, principalmente se for uma tatuagem recente.

Tatuagens de hena podem até ser inofensivas, mas precisa ser hena pura (normalmente o que se usa são preparados químicos com hena, não hena pura), e ainda há o risco de ficar com alergia do produto.

Se você não sabia que estava grávida e fez uma tatuagem com agulha, não precisa se desesperar. Os exames para as doenças citadas acima já fazem parte do pré-natal normal. Mas explique o que aconteceu ao profissional de saúde que acompanha sua gravidez. Talvez ele queira repetir os exames mais para o fim da gestação, só para ter certeza de que está tudo bem. Os médicos preferem recomendar que mulheres grávidas não façam tatuagens durante a gravidez.

Se você quer homenagear o bebê, é melhor esperá-lo nascer e parar de mamar no peito, para garantir que ele não seja prejudicado. Pelo menos você vai ter bastante tempo para pensar no desenho mais legal -- e que combine com outras tatuagens se você tiver mais filhos no futuro!

São vários os fatores apontados pelos especialistas para sustentar o veto às tatuagens na gravidez:

- Perigo de pegar doenças se o material não for esterilizado ou descartável. O risco maior é o de ser contaminada com vírus como os que causam a hepatite B e a hepatite C, além do HIV, que provoca a Aids. Essas doenças podem passar para o bebê.

- Não se sabe se as tintas usadas na tatuagem podem afetar o bebê de alguma forma, por isso é melhor não arriscar.

- Como o sistema imunológico da grávida não é tão eficiente, há maior perigo de infecções no local da tatuagem.

- A pele da gestante está diferente devido aos hormônios, portanto existe a possibilidade de o desenho da tatuagem mudar de aspecto quando a pele voltar ao normal, após a gravidez. Dependendo do lugar, a pele estica, e podem surgir estrias que estraguem o desenho, o que exigiria retoques depois.

- O fato de ter uma tatuagem nas costas pode atrapalhar na hora de aplicar uma anestesia, principalmente se for uma tatuagem recente.

Tatuagens de hena podem até ser inofensivas, mas precisa ser hena pura (normalmente o que se usa são preparados químicos com hena, não hena pura), e ainda há o risco de ficar com alergia do produto.

Se você não sabia que estava grávida e fez uma tatuagem com agulha, não precisa se desesperar. Os exames para as doenças citadas acima já fazem parte do pré-natal normal. Mas explique o que aconteceu ao profissional de saúde que acompanha sua gravidez. Talvez ele queira repetir os exames mais para o fim da gestação, só para ter certeza de que está tudo bem.

quarta-feira, 31 de março de 2010

H1N1

Estou grávida e com medo da vacina da gripe suína. Será que devo tomar?

A recomendação do governo e das entidades médicas é de que todas as mulheres grávidas tomem a vacina contra o vírus influenza A, da gripe suína. Isso não quer dizer que você não possa estar preocupada e temerosa, assim como muitas outras gestantes.

A verdade é que a maioria das mulheres prefere não tomar nenhuma substância médica durante a gravidez, a menos que seja absolutamente necessário.

O problema é que estimativas indicam que de cada três pessoas uma terá a gripe suína. No caso das grávidas é maior a possibilidade de haver complicações graves decorrentes da doença, como pneumonia e parto prematuro, pondo em risco a saúde da mãe e do bebê. Mulheres que acabaram de dar à luz também ficam mais suscetíveis a complicações.

Nem toda grávida que eventualmente pegar gripe suína terá um quadro sério, mas a campanha de vacinação priorizou esse grupo justamente para evitar que se repitam as mortes de futuras mamães, como, infelizmente, foi visto em todo o mundo, inclusive no Brasil.

É importante lembrar que a vacina não é obrigatória e não será injetada em ninguém que não queira tomá-la. Sua vantagem é de oferecer alto nível de proteção (em uma única dose, no caso de adultos) contra a gripe suína por até seis meses (ou seja, suficiente para agir durante toda a temporada de frio, quando é maior a circulação do vírus).

Apesar disso, a polêmica na mídia sobre as substâncias que a compõem tem sido grande, assim como o temor sobre sua segurança em mulheres grávidas. Um dos maiores medos é de que, por ser uma vacina nova, não teria sido suficientemente testada. O que os especialistas dizem sobre isso é que ela é muito parecida com a vacina da gripe comum, a qual tem um ótimo histórico de segurança em gestantes.

Reações fortes às vacinas de gripe em geral são extremamente raras, e a vacina da gripe suína é fabricada a partir de um vírus inativo(que não provoca infecção e sim imunidade), não causando, portanto, sintomas da doença. Algumas pessoas às vezes podem sentir um desconforto no local da picada, dor de cabeça, dor muscular e até cansaço.

Um grupo restrito de pessoas NÃO deve tomar a vacina:

• Quem estiver doente e com febre, deve esperar os sintomas passarem para só então ser vacinado.
• Quem tiver alergia a ovos ou tiver tido uma severa reação alérgica à vacina da gripe comum.
• Quem for portador de uma condição conhecida como Síndrome de Guillain-Barré (neste caso, só um médico poderá avaliar se os benefícios da vacina superam os riscos).

Outra preocupação das mulheres grávidas é quanto à presença do conservante tiomersal ou timerosal (mercúrio ou mertiolato) nas vacinas de gripe e seu efeito no corpo humano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente não há nenhum indício de que seja tóxica a adultos ou crianças a exposição às doses mínimas do tiomersal presente nas vacinas da gripe suína.

Importantes órgãos de regulamentação e pesquisa do mundo, como o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e o Comitê de Produtos Médico para Uso Humano da Europa (CHMP), também não descobriram nenhum efeito prejudicial do conservante das vacinas em mulheres grávidas ou nos fetos. E, finalmente, não há registro de que as gestantes do Hemisfério Norte, que já tomaram a vacina há muitos meses, tenham tido quaisquer reações adversas, assim como seus bebês já nascidos.

EU TOMEI, TOME VOCÊ TAMBÉM !!!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Depressão na gravidez

Você pegou o resultado positivo no teste de gravidez e já contou a boa nova para todo mundo. A partir daí, a cada novo telefonema, você ouve: "Parabéns! Você deve estar superfeliz!". Claro, você está feliz de ter ficado grávida, mas, mesmo assim, não se vê tão nas nuvens quanto seria de esperar. E, para falar a verdade, às vezes se sente até bem triste, o que piora a situação, pois gera culpa e, consequentemente, deixa você mais deprimida. Você acha que é a única a se sentir assim? Não é mesmo, de jeito nenhum. Muitas mulheres preferem esconder a tristeza na gravidez para não passar uma má impressão aos outros.

Sintomas de depressão

Para algumas mulheres, a gravidez não é necessariamente uma época feliz -- cerca de 10% delas têm crises de depressão nessa fase.
Socialmente, podemos até tentar mascarar sentimentos negativos, por acreditar que a gestação deveria ser só um período de alegrias, ou por imaginar que a tristeza não passa de mais uma daquelas famosas variações de humor que geralmente afetam as grávidas. Mas depressão clínica pode ser um problema sério e deve ser tratado.
A depressão pode afetar você tanto no aspecto emocional quanto no físico, além de alterar a forma como você se comporta.

Veja alguns sintomas que costumam caracterizar a depressão:

• estado depressivo freqüente
• incapacidade de manter a concentração
• ansiedade
• irritabilidade
• distúrbios do sono (insônia ou sono constante)
• fadiga
• excesso ou falta de apetite
• sensação de que nada é gostoso ou vale a pena na vida

Se você estiver se sentindo assim, vale a pena conversar com o obstetra nas consultas de rotina. Ele deve descartar a possibilidade de você estar com hipotireoidismo, uma disfunção da tiróide que pode ter sintomas semelhantes aos da depressão.

Quais as causas da depressão?

Antigamente acreditava-se que os hormônios da gravidez serviam como uma espécie de "proteção" contra a depressão, já que muitas mulheres têm uma sensação de bem-estar emocional nessa fase. O que se sabe hoje, porém, é que as mudanças e o estresse da gestação, além da carga de cuidar de outros filhos em muitos casos, podem tornar as mulheres especialmente vulneráveis a esse problema psicológico.

Se sua vida já estava sobrecarregada e não exatamente perfeita antes mesmo da gravidez, você fica ainda mais suscetível a uma depressão ao engravidar. Uma das causas de depressão durante a gravidez, por exemplo, está ligada a dificuldades nos relacionamentos amorosos (ou à falta de um).

Outras causas mais comuns são:

• Histórico familiar ou pessoal de depressão

Se você tiver histórico familiar de depressão ou se já teve crises depressivas no passado, é possível que seja mais propensa à depressão. Esse histórico, no entanto, coloca você mais em risco de depressão pós-parto que de depressão durante a gestação em si.

• Circunstâncias de vida estressantes

Você vai se mudar por causa da chegada do bebê? Está tendo problemas no trabalho? Não sabe como acomodará o recém-nascido? O dinheiro está curto? Você perdeu alguém da família há pouco tempo? Qualquer grande mudança de vida pode causar depressão.

• Problemas com a gravidez

Uma gestação complicada ou de alto risco tende a ter também uma conseqüência emocional. E, se você não estava planejando engravidar neste momento da sua vida, isso certamente afeta o modo como você se sente.

• Complicações em uma gestação anterior

Experiências anteriores de gravidez e parto certamente influenciam a maneira como você encara a gestação atual. Pesquisas mostram que complicações anteriores estão associadas à depressão pré-natal da gravidez seguinte.

• Problemas de fertilidade ou perda do bebê em uma gestação anterior

Se engravidar foi um enorme sacrifício ou se você já teve um aborto espontâneo no passado, é possível que desta vez esteja se preocupando com a segurança da gestação.

• Violência (no passado ou no presente)

Por incrível que pareça, a gravidez pode deflagrar a violência doméstica ou até agravá-la. Além disso, ela pode trazer à tona dolorosas lembranças de violência emocional, verbal, física ou sexual que a mulher tenha sofrido. O corpo está mudando a um ritmo totalmente fora do controle da mulher, algo que pode desenterrar problemas esquecidos lá no fundo da alma. É importante que você converse com seu médico sobre isso, para que possa receber orientações, recomendações e, principalmente, ajuda especializada.


Como lidar com a depressão
Procure se dar um tempo.

Resista ao impulso de fazer o maior número de coisas antes do nascimento do bebê. Você pode achar absolutamente imprescindível terminar o quartinho, arrumar a casa ou trabalhar muitas horas extras antes da licença-maternidade, mas saiba que não é. Coloque-se no topo de sua lista de prioridades. Lembre-se de que depois, com um bebê em casa, o tempo para você mesma será menor. Saia bastante, encontre suas amigas, viaje, vá ao cinema, coma fora ou fique à toa em casa. Cuidar de você é uma parte essencial dos cuidados com o bebê lá dentro do útero.

• Faça algum tipo de atividade física.

Embora não seja a hora de iniciar um intenso programa de exercícios, a atividade física pode ajudar a melhor seu humor, e é uma forma reconhecida de tratar depressões moderadas. Natação, hidroginástica e caminhadas são exercícios seguros para a gestação. Informe-se sobre os tipos de exercícios recomendados para durante toda a gravidez e tente praticá-los três vezes por semana.

• Desabafe.

Mantenha a comunicação entre você e seu parceiro aberta e sincera. Você precisa do apoio dele. Se não tiver um companheiro, procure amigos e familiares em quem possa confiar e com quem possa se abrir.

• Considere a possibilidade de fazer terapia.

Peça recomendação ao médico ou a amigos e conhecidos para encontrar alguém com quem se sinta à vontade. Se o estado depressivo já dura algum tempo, pode ser que você tenha que tomar algum remédio específico e seguro para grávidas.

Quando se preocupar

Caso você tenha pensamentos suicidas, ataques de pânico ou esteja incapacitada de lidar com as responsabilidades diárias, procure seu médico imediatamente. Lembre-se de que o desenvolvimento fetal poderá ser afetado se você não estiver conseguindo cuidar de você mesma e se alimentar adequadamente.

Não é sinal de fraqueza buscar ajuda de um terapeuta ou psiquiatra. A atitude só mostra que você é uma mãe cuidadosa, disposta a tomar todas as decisões necessárias para manter sua própria saúde e a do bebê em dia.

O que vai acontecer uma vez que o bebê nasça?

Pesquisadores acreditam que há ligação entre a depressão durante a gravidez e a depressão pós-parto, o que não significa que se você teve uma necessariamente terá a outra.

O importante é contar com uma boa rede de apoio durante a gravidez -- constituída de amigos, família, seu parceiro, seu médico ou um terapeuta --, assim, se você vier a precisar depois do parto, ela estará pronta para auxiliá-la.