Estou grávida e com medo da vacina da gripe suína. Será que devo tomar?
A recomendação do governo e das entidades médicas é de que todas as mulheres grávidas tomem a vacina contra o vírus influenza A, da gripe suína. Isso não quer dizer que você não possa estar preocupada e temerosa, assim como muitas outras gestantes.
A verdade é que a maioria das mulheres prefere não tomar nenhuma substância médica durante a gravidez, a menos que seja absolutamente necessário.
O problema é que estimativas indicam que de cada três pessoas uma terá a gripe suína. No caso das grávidas é maior a possibilidade de haver complicações graves decorrentes da doença, como pneumonia e parto prematuro, pondo em risco a saúde da mãe e do bebê. Mulheres que acabaram de dar à luz também ficam mais suscetíveis a complicações.
Nem toda grávida que eventualmente pegar gripe suína terá um quadro sério, mas a campanha de vacinação priorizou esse grupo justamente para evitar que se repitam as mortes de futuras mamães, como, infelizmente, foi visto em todo o mundo, inclusive no Brasil.
É importante lembrar que a vacina não é obrigatória e não será injetada em ninguém que não queira tomá-la. Sua vantagem é de oferecer alto nível de proteção (em uma única dose, no caso de adultos) contra a gripe suína por até seis meses (ou seja, suficiente para agir durante toda a temporada de frio, quando é maior a circulação do vírus).
Apesar disso, a polêmica na mídia sobre as substâncias que a compõem tem sido grande, assim como o temor sobre sua segurança em mulheres grávidas. Um dos maiores medos é de que, por ser uma vacina nova, não teria sido suficientemente testada. O que os especialistas dizem sobre isso é que ela é muito parecida com a vacina da gripe comum, a qual tem um ótimo histórico de segurança em gestantes.
Reações fortes às vacinas de gripe em geral são extremamente raras, e a vacina da gripe suína é fabricada a partir de um vírus inativo(que não provoca infecção e sim imunidade), não causando, portanto, sintomas da doença. Algumas pessoas às vezes podem sentir um desconforto no local da picada, dor de cabeça, dor muscular e até cansaço.
Um grupo restrito de pessoas NÃO deve tomar a vacina:
• Quem estiver doente e com febre, deve esperar os sintomas passarem para só então ser vacinado.
• Quem tiver alergia a ovos ou tiver tido uma severa reação alérgica à vacina da gripe comum.
• Quem for portador de uma condição conhecida como Síndrome de Guillain-Barré (neste caso, só um médico poderá avaliar se os benefícios da vacina superam os riscos).
Outra preocupação das mulheres grávidas é quanto à presença do conservante tiomersal ou timerosal (mercúrio ou mertiolato) nas vacinas de gripe e seu efeito no corpo humano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente não há nenhum indício de que seja tóxica a adultos ou crianças a exposição às doses mínimas do tiomersal presente nas vacinas da gripe suína.
Importantes órgãos de regulamentação e pesquisa do mundo, como o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e o Comitê de Produtos Médico para Uso Humano da Europa (CHMP), também não descobriram nenhum efeito prejudicial do conservante das vacinas em mulheres grávidas ou nos fetos. E, finalmente, não há registro de que as gestantes do Hemisfério Norte, que já tomaram a vacina há muitos meses, tenham tido quaisquer reações adversas, assim como seus bebês já nascidos.
EU TOMEI, TOME VOCÊ TAMBÉM !!!
quarta-feira, 31 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Depressão na gravidez
Você pegou o resultado positivo no teste de gravidez e já contou a boa nova para todo mundo. A partir daí, a cada novo telefonema, você ouve: "Parabéns! Você deve estar superfeliz!". Claro, você está feliz de ter ficado grávida, mas, mesmo assim, não se vê tão nas nuvens quanto seria de esperar. E, para falar a verdade, às vezes se sente até bem triste, o que piora a situação, pois gera culpa e, consequentemente, deixa você mais deprimida. Você acha que é a única a se sentir assim? Não é mesmo, de jeito nenhum. Muitas mulheres preferem esconder a tristeza na gravidez para não passar uma má impressão aos outros.
Sintomas de depressão
Para algumas mulheres, a gravidez não é necessariamente uma época feliz -- cerca de 10% delas têm crises de depressão nessa fase.
Socialmente, podemos até tentar mascarar sentimentos negativos, por acreditar que a gestação deveria ser só um período de alegrias, ou por imaginar que a tristeza não passa de mais uma daquelas famosas variações de humor que geralmente afetam as grávidas. Mas depressão clínica pode ser um problema sério e deve ser tratado.
A depressão pode afetar você tanto no aspecto emocional quanto no físico, além de alterar a forma como você se comporta.
Veja alguns sintomas que costumam caracterizar a depressão:
• estado depressivo freqüente
• incapacidade de manter a concentração
• ansiedade
• irritabilidade
• distúrbios do sono (insônia ou sono constante)
• fadiga
• excesso ou falta de apetite
• sensação de que nada é gostoso ou vale a pena na vida
Se você estiver se sentindo assim, vale a pena conversar com o obstetra nas consultas de rotina. Ele deve descartar a possibilidade de você estar com hipotireoidismo, uma disfunção da tiróide que pode ter sintomas semelhantes aos da depressão.
Quais as causas da depressão?
Antigamente acreditava-se que os hormônios da gravidez serviam como uma espécie de "proteção" contra a depressão, já que muitas mulheres têm uma sensação de bem-estar emocional nessa fase. O que se sabe hoje, porém, é que as mudanças e o estresse da gestação, além da carga de cuidar de outros filhos em muitos casos, podem tornar as mulheres especialmente vulneráveis a esse problema psicológico.
Se sua vida já estava sobrecarregada e não exatamente perfeita antes mesmo da gravidez, você fica ainda mais suscetível a uma depressão ao engravidar. Uma das causas de depressão durante a gravidez, por exemplo, está ligada a dificuldades nos relacionamentos amorosos (ou à falta de um).
Outras causas mais comuns são:
• Histórico familiar ou pessoal de depressão
Se você tiver histórico familiar de depressão ou se já teve crises depressivas no passado, é possível que seja mais propensa à depressão. Esse histórico, no entanto, coloca você mais em risco de depressão pós-parto que de depressão durante a gestação em si.
• Circunstâncias de vida estressantes
Você vai se mudar por causa da chegada do bebê? Está tendo problemas no trabalho? Não sabe como acomodará o recém-nascido? O dinheiro está curto? Você perdeu alguém da família há pouco tempo? Qualquer grande mudança de vida pode causar depressão.
• Problemas com a gravidez
Uma gestação complicada ou de alto risco tende a ter também uma conseqüência emocional. E, se você não estava planejando engravidar neste momento da sua vida, isso certamente afeta o modo como você se sente.
• Complicações em uma gestação anterior
Experiências anteriores de gravidez e parto certamente influenciam a maneira como você encara a gestação atual. Pesquisas mostram que complicações anteriores estão associadas à depressão pré-natal da gravidez seguinte.
• Problemas de fertilidade ou perda do bebê em uma gestação anterior
Se engravidar foi um enorme sacrifício ou se você já teve um aborto espontâneo no passado, é possível que desta vez esteja se preocupando com a segurança da gestação.
• Violência (no passado ou no presente)
Por incrível que pareça, a gravidez pode deflagrar a violência doméstica ou até agravá-la. Além disso, ela pode trazer à tona dolorosas lembranças de violência emocional, verbal, física ou sexual que a mulher tenha sofrido. O corpo está mudando a um ritmo totalmente fora do controle da mulher, algo que pode desenterrar problemas esquecidos lá no fundo da alma. É importante que você converse com seu médico sobre isso, para que possa receber orientações, recomendações e, principalmente, ajuda especializada.
Como lidar com a depressão
Procure se dar um tempo.
Resista ao impulso de fazer o maior número de coisas antes do nascimento do bebê. Você pode achar absolutamente imprescindível terminar o quartinho, arrumar a casa ou trabalhar muitas horas extras antes da licença-maternidade, mas saiba que não é. Coloque-se no topo de sua lista de prioridades. Lembre-se de que depois, com um bebê em casa, o tempo para você mesma será menor. Saia bastante, encontre suas amigas, viaje, vá ao cinema, coma fora ou fique à toa em casa. Cuidar de você é uma parte essencial dos cuidados com o bebê lá dentro do útero.
• Faça algum tipo de atividade física.
Embora não seja a hora de iniciar um intenso programa de exercícios, a atividade física pode ajudar a melhor seu humor, e é uma forma reconhecida de tratar depressões moderadas. Natação, hidroginástica e caminhadas são exercícios seguros para a gestação. Informe-se sobre os tipos de exercícios recomendados para durante toda a gravidez e tente praticá-los três vezes por semana.
• Desabafe.
Mantenha a comunicação entre você e seu parceiro aberta e sincera. Você precisa do apoio dele. Se não tiver um companheiro, procure amigos e familiares em quem possa confiar e com quem possa se abrir.
• Considere a possibilidade de fazer terapia.
Peça recomendação ao médico ou a amigos e conhecidos para encontrar alguém com quem se sinta à vontade. Se o estado depressivo já dura algum tempo, pode ser que você tenha que tomar algum remédio específico e seguro para grávidas.
Quando se preocupar
Caso você tenha pensamentos suicidas, ataques de pânico ou esteja incapacitada de lidar com as responsabilidades diárias, procure seu médico imediatamente. Lembre-se de que o desenvolvimento fetal poderá ser afetado se você não estiver conseguindo cuidar de você mesma e se alimentar adequadamente.
Não é sinal de fraqueza buscar ajuda de um terapeuta ou psiquiatra. A atitude só mostra que você é uma mãe cuidadosa, disposta a tomar todas as decisões necessárias para manter sua própria saúde e a do bebê em dia.
O que vai acontecer uma vez que o bebê nasça?
Pesquisadores acreditam que há ligação entre a depressão durante a gravidez e a depressão pós-parto, o que não significa que se você teve uma necessariamente terá a outra.
O importante é contar com uma boa rede de apoio durante a gravidez -- constituída de amigos, família, seu parceiro, seu médico ou um terapeuta --, assim, se você vier a precisar depois do parto, ela estará pronta para auxiliá-la.
Sintomas de depressão
Para algumas mulheres, a gravidez não é necessariamente uma época feliz -- cerca de 10% delas têm crises de depressão nessa fase.
Socialmente, podemos até tentar mascarar sentimentos negativos, por acreditar que a gestação deveria ser só um período de alegrias, ou por imaginar que a tristeza não passa de mais uma daquelas famosas variações de humor que geralmente afetam as grávidas. Mas depressão clínica pode ser um problema sério e deve ser tratado.
A depressão pode afetar você tanto no aspecto emocional quanto no físico, além de alterar a forma como você se comporta.
Veja alguns sintomas que costumam caracterizar a depressão:
• estado depressivo freqüente
• incapacidade de manter a concentração
• ansiedade
• irritabilidade
• distúrbios do sono (insônia ou sono constante)
• fadiga
• excesso ou falta de apetite
• sensação de que nada é gostoso ou vale a pena na vida
Se você estiver se sentindo assim, vale a pena conversar com o obstetra nas consultas de rotina. Ele deve descartar a possibilidade de você estar com hipotireoidismo, uma disfunção da tiróide que pode ter sintomas semelhantes aos da depressão.
Quais as causas da depressão?
Antigamente acreditava-se que os hormônios da gravidez serviam como uma espécie de "proteção" contra a depressão, já que muitas mulheres têm uma sensação de bem-estar emocional nessa fase. O que se sabe hoje, porém, é que as mudanças e o estresse da gestação, além da carga de cuidar de outros filhos em muitos casos, podem tornar as mulheres especialmente vulneráveis a esse problema psicológico.
Se sua vida já estava sobrecarregada e não exatamente perfeita antes mesmo da gravidez, você fica ainda mais suscetível a uma depressão ao engravidar. Uma das causas de depressão durante a gravidez, por exemplo, está ligada a dificuldades nos relacionamentos amorosos (ou à falta de um).
Outras causas mais comuns são:
• Histórico familiar ou pessoal de depressão
Se você tiver histórico familiar de depressão ou se já teve crises depressivas no passado, é possível que seja mais propensa à depressão. Esse histórico, no entanto, coloca você mais em risco de depressão pós-parto que de depressão durante a gestação em si.
• Circunstâncias de vida estressantes
Você vai se mudar por causa da chegada do bebê? Está tendo problemas no trabalho? Não sabe como acomodará o recém-nascido? O dinheiro está curto? Você perdeu alguém da família há pouco tempo? Qualquer grande mudança de vida pode causar depressão.
• Problemas com a gravidez
Uma gestação complicada ou de alto risco tende a ter também uma conseqüência emocional. E, se você não estava planejando engravidar neste momento da sua vida, isso certamente afeta o modo como você se sente.
• Complicações em uma gestação anterior
Experiências anteriores de gravidez e parto certamente influenciam a maneira como você encara a gestação atual. Pesquisas mostram que complicações anteriores estão associadas à depressão pré-natal da gravidez seguinte.
• Problemas de fertilidade ou perda do bebê em uma gestação anterior
Se engravidar foi um enorme sacrifício ou se você já teve um aborto espontâneo no passado, é possível que desta vez esteja se preocupando com a segurança da gestação.
• Violência (no passado ou no presente)
Por incrível que pareça, a gravidez pode deflagrar a violência doméstica ou até agravá-la. Além disso, ela pode trazer à tona dolorosas lembranças de violência emocional, verbal, física ou sexual que a mulher tenha sofrido. O corpo está mudando a um ritmo totalmente fora do controle da mulher, algo que pode desenterrar problemas esquecidos lá no fundo da alma. É importante que você converse com seu médico sobre isso, para que possa receber orientações, recomendações e, principalmente, ajuda especializada.
Como lidar com a depressão
Procure se dar um tempo.
Resista ao impulso de fazer o maior número de coisas antes do nascimento do bebê. Você pode achar absolutamente imprescindível terminar o quartinho, arrumar a casa ou trabalhar muitas horas extras antes da licença-maternidade, mas saiba que não é. Coloque-se no topo de sua lista de prioridades. Lembre-se de que depois, com um bebê em casa, o tempo para você mesma será menor. Saia bastante, encontre suas amigas, viaje, vá ao cinema, coma fora ou fique à toa em casa. Cuidar de você é uma parte essencial dos cuidados com o bebê lá dentro do útero.
• Faça algum tipo de atividade física.
Embora não seja a hora de iniciar um intenso programa de exercícios, a atividade física pode ajudar a melhor seu humor, e é uma forma reconhecida de tratar depressões moderadas. Natação, hidroginástica e caminhadas são exercícios seguros para a gestação. Informe-se sobre os tipos de exercícios recomendados para durante toda a gravidez e tente praticá-los três vezes por semana.
• Desabafe.
Mantenha a comunicação entre você e seu parceiro aberta e sincera. Você precisa do apoio dele. Se não tiver um companheiro, procure amigos e familiares em quem possa confiar e com quem possa se abrir.
• Considere a possibilidade de fazer terapia.
Peça recomendação ao médico ou a amigos e conhecidos para encontrar alguém com quem se sinta à vontade. Se o estado depressivo já dura algum tempo, pode ser que você tenha que tomar algum remédio específico e seguro para grávidas.
Quando se preocupar
Caso você tenha pensamentos suicidas, ataques de pânico ou esteja incapacitada de lidar com as responsabilidades diárias, procure seu médico imediatamente. Lembre-se de que o desenvolvimento fetal poderá ser afetado se você não estiver conseguindo cuidar de você mesma e se alimentar adequadamente.
Não é sinal de fraqueza buscar ajuda de um terapeuta ou psiquiatra. A atitude só mostra que você é uma mãe cuidadosa, disposta a tomar todas as decisões necessárias para manter sua própria saúde e a do bebê em dia.
O que vai acontecer uma vez que o bebê nasça?
Pesquisadores acreditam que há ligação entre a depressão durante a gravidez e a depressão pós-parto, o que não significa que se você teve uma necessariamente terá a outra.
O importante é contar com uma boa rede de apoio durante a gravidez -- constituída de amigos, família, seu parceiro, seu médico ou um terapeuta --, assim, se você vier a precisar depois do parto, ela estará pronta para auxiliá-la.
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Variações de humor
Por que a gravidez me deixa com tantas alterações de humor?
Você se sente ótima em um minuto e no outro está em prantos? Bem-vinda ao clube! As variações radicais de humor e estado de espírito são bastante comuns durante a gravidez.
Os especialistas acreditam que a progesterona e o estrogênio -- os hormônios femininos que regulam o ciclo reprodutivo -- sejam parcialmente responsáveis por isso, mas, o fato é que grande parte dessas alterações é simplesmente causada pelas enormes mudanças relacionadas à gestação. Pode ser que de uma hora para a outra você passe da alegria de ter um filho à pergunta: "O que foi que eu fui fazer com minha vida?".
Mesmo quando a gravidez é bem planejada, muitas mães vêem-se tomadas por preocupações em relação ao futuro, ao relacionamento com o parceiro ou às responsabilidades financeiras que vão aumentar.
Alguns efeitos físicos da gestação, como azia, cansaço e vontade frequente de fazer xixi também acabam mexendo mais com suas emoções.
Em qual estágio da gravidez as variações de humor acontecem com mais frequência?
Elas costumam ser mais pronunciadas nas 12 primeiras semanas e tendem a diminuir à medida que seu corpo se adapta ao bombardeio hormonal a que é submetido. Mas no finalzinho da gravidez, com a ansiedade da aproximação da "hora H" do parto, as lágrimas podem voltar a ser suas companheiras fiéis.
Dá para "administrar" tamanha variação de sentimentos?
Essas variações fazem parte da experiência de se estar grávida. A consciência de que você está se comportando conforme o esperado (e conforme ditam seus hormônios) talvez sirva para aliviar um pouco da culpa por tantos altos e baixos.
Não seja dura demais com você mesma. Faça alguma atividade prazerosa, e não deixe de conversar com amigos e familiares sobre o que você está sentindo. A gravidez muda a vida das pessoas, e até as mulheres que sempre tiveram como objetivo ser mãe passam por momentos de irritabilidade, vulnerabilidade e ansiedade.
Tente se preservar um pouco. Fique longe do noticiário trágico, especialmente se ele envolver crianças. Você pode se surpreender como uma história que antes passaria batida pode deixá-la profundamente abalada.
As variações de humor podem ser sinal de outra coisa?
Se você acha que essas alterações são mais do que melancolias temporárias, talvez seja o caso de consultar um terapeuta. Cerca de 10 por cento das grávidas sofre de depressão moderada.
Você se sente ótima em um minuto e no outro está em prantos? Bem-vinda ao clube! As variações radicais de humor e estado de espírito são bastante comuns durante a gravidez.
Os especialistas acreditam que a progesterona e o estrogênio -- os hormônios femininos que regulam o ciclo reprodutivo -- sejam parcialmente responsáveis por isso, mas, o fato é que grande parte dessas alterações é simplesmente causada pelas enormes mudanças relacionadas à gestação. Pode ser que de uma hora para a outra você passe da alegria de ter um filho à pergunta: "O que foi que eu fui fazer com minha vida?".
Mesmo quando a gravidez é bem planejada, muitas mães vêem-se tomadas por preocupações em relação ao futuro, ao relacionamento com o parceiro ou às responsabilidades financeiras que vão aumentar.
Alguns efeitos físicos da gestação, como azia, cansaço e vontade frequente de fazer xixi também acabam mexendo mais com suas emoções.
Em qual estágio da gravidez as variações de humor acontecem com mais frequência?
Elas costumam ser mais pronunciadas nas 12 primeiras semanas e tendem a diminuir à medida que seu corpo se adapta ao bombardeio hormonal a que é submetido. Mas no finalzinho da gravidez, com a ansiedade da aproximação da "hora H" do parto, as lágrimas podem voltar a ser suas companheiras fiéis.
Dá para "administrar" tamanha variação de sentimentos?
Essas variações fazem parte da experiência de se estar grávida. A consciência de que você está se comportando conforme o esperado (e conforme ditam seus hormônios) talvez sirva para aliviar um pouco da culpa por tantos altos e baixos.
Não seja dura demais com você mesma. Faça alguma atividade prazerosa, e não deixe de conversar com amigos e familiares sobre o que você está sentindo. A gravidez muda a vida das pessoas, e até as mulheres que sempre tiveram como objetivo ser mãe passam por momentos de irritabilidade, vulnerabilidade e ansiedade.
Tente se preservar um pouco. Fique longe do noticiário trágico, especialmente se ele envolver crianças. Você pode se surpreender como uma história que antes passaria batida pode deixá-la profundamente abalada.
As variações de humor podem ser sinal de outra coisa?
Se você acha que essas alterações são mais do que melancolias temporárias, talvez seja o caso de consultar um terapeuta. Cerca de 10 por cento das grávidas sofre de depressão moderada.
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terça-feira, 23 de março de 2010
CHÁ DE BEBÊ
Você já está no 7° ou 8° mês de gestação? Pois então, essa é a época ideal para realizar o chá de bebê e reunir os amigos e parentes para participar.
A intenção do chá de bebê, é de ajudar a futura mamãe a se equipar para esse início cheio de despesas, e ajudá-la emocionalmente nessa nova fase, pois é importante para ela, sentir os amigos por perto, participando dessa etapa de sua vida, mesmo que não seja seu primeiro filhinho.
O Chá de Bebê costuma ser bem informal. Os convidados podem receber o convite por telefone ou e-mail, mas se a mamãe não dispensa um belo convite tematizado, eles são vendidos em papelarias e em lojas especializadas em produtos para bebês. Existe uma imensa variedade de convites, basta escolherem. Agora se a mamãe possui tempo e habilidade, ela pode personalizar seu próprio convite. Vai ficar lindo, detalhe: os convites devem ser entregues com, no máximo, uma semana de antecedência.
O bom, é que o "chá de bebê" seja combinado para um final de semana, para que todos possam comparecer e, sempre, na parte da tarde. No dia, poderá ser servido sanduichinhos, uma torta salgada, bolo, sorvete, água, suco ou refrigerante e não pode faltar, pela tradição, pelo menos um tipo de chá. Você pode optar para, após uma hora da chegada dos convidados, servir o lanche, ou ainda para que todos fiquem mais à vontade, pode montar uma mesa ou aparador no ambiente, com tudo disposto em cima e deixar que as pessoas se sirvam como quiserem.
Quanto aos convites, quando houver mais de uma convidada que resida na mesma casa, como mãe e filha ou duas irmãs, por exemplo, não precisa haver constrangimento em pedir uma lembrança para cada uma, separadamente, só que aí, o mais correto, é pedir uma lembrança mais em conta para a segunda.
Hoje em dia não existe mais aquela “regra” de se convidar apenas mulheres para a festa. Convide a família e os amigos para um almoço especial, por exemplo, depois faça o chá de bebê ao lado daqueles de quem você gosta.
Para evitar a repetição de presentes, como por exemplo, ter vários exemplares de mamadeira guardados no armário, a mamãe pode sim pedir no convite o tipo que presente que quer receber (só não vá pedir a marca do produto, isso é deselegante). Alguns itens merecem serem repetidos, como as fraldas e roupinhas. A mamãe também pode deixar uma lista em uma loja especializada em produtos para bebês.
Não esqueça, que pode-se pedir também um mesmo item mais de uma vez, para pessoas diferentes. Não deixe de especificar nos convites ou pelo telefone, os tamanhos corretos das peças, que devem variar do recém nascido para o tamanho pequeno, e a cor desejada.
Os enfeites para a festa podem ser os mais variados. O importante é escolher enfeites de cores bem leves, balões claros (rosa, azul, amarelo, branco), por exemplo. Lembre-se que é uma festa simples para a mamãe, não uma festa infantil temática.
Durante o Chá de Bebê são comuns certas brincadeiras com a mamãe. Embrulhar os presentes e vendar os olhos da grávida para que ela possa descobrir o que tem dentro do embrulho, fazer uma aposta para ver quanto mede a barriga da grávida ou o bingo-bebê (personalizado com lindas imagens de bebês) são as brincadeiras mais comuns. Mas os convidados e a mamãe também podem criar suas brincadeiras, é só dar asas a imaginação.
As lembrancinhas devem ser dadas ao final da festa ou quando o convidado estiver indo embora. As lembrancinhas podem ser as mais variadas. Procure uma loja especializada de produtos para bebês e ache a que te agrada. Outras dicas também são interessantes: qualquer loja possui vários presentinhos (como ímãs ou enfeites trabalhos na cera, por exemplo), alguns já vêm personalizados com o tema Chá de Bebê.
A mamãe também pode fazer as lembrancinhas: embalar docinhos com um cartãozinho bem decorado, com um “Obrigado por ter vindo à minha festa” é uma boa pedida. Bonequinhos de bebês feito no bordado também são bem bonitinhos. Dê asas à sua imaginação e uma ótima festa.
Abaixo, você verá uma lista completa. Use seu bom senso e tire ou acrescente da lista, aquilo que achar necessário, ou peça só aquilo que mais se aproxima das suas prioridades, pois não esqueça que terá que coordenar a lista com o número de convidados.
Aqui tem uma listagem padrão:
Banho e toalete
01 banheira
01 cesto toalete (Cesto de vime ou madeira para se colocar produtos de higiene)
01 espuma para banheira (Para ser colocada dentro da banheira evitando que o bebê escorregue. )
01 suporte
01 termômetro para banho (Para medir a temperatura da água.)
03 toalhas com capuz
03 toalhas fralda
01 trocador (Tipo de colchonete plastificado ou emborrachado para se trocar a criança.)
Diversos
01 aquecedor de mamadeiras
01 aspirador nasal (Serve para limpar o nariz do bebê (sucção))
04 bicos de mamadeira
01 canguru (Tipo de colete que, preso a um adulto, serve para carregar a criança de forma mais cômoda.)
02 chupetas
01 conjunto de coador e funil
01 conta gotas
01 escorredor para mamadeiras
01 escova para mamadeira
01 esterilizador
01 garrafa térmica
48 lembranças
03 mamadeiras grande
02 mamadeiras média
01 mamadeiras pequena
01 mordedor
01 pinça higiênica (Pinça plástica para pegar os itens já esterilizados.)
01 porta chupetas
01 porta mamadeira térmico
02 prendedores de chupeta
01 termômetro clínico
01 vaporizador
Higiene
01 caixa de hastes flexíveis (Popularmente conhecido como Cotonetes.)
01 colônia
01 conjunto para manicure (Composto por uma tesoura para unhas, um cortador de unha tipo trin e uma lixa)
02 cremes para assaduras
01 escovas para cabelo
02 fitas crepe
01 lavanda
01 loção higienizante
01 massageador de gengiva (Acessório feito de silicone, para massagear a gengiva do bebê.)
01 óleo
04 pacote fralda descartável P
06 pacotes de algodão
02 potes de lenço umedecido
01 sabonete liquido
01 saboneteira
03 sabonetes neutros
02 talcos
Para mamãe
30 absorventes para seios (Em formato de concha, é feito de algodão e serve para absorver o excesso de leite.)
01 almofada para amamentar (Almofada em formato especial para o colo da mãe durante a amamentação, proporcionando uma posição mais cômoda.)
01 almofada para barriga
01 concha para seios (Feita de silicone, serve para corrigir os bicos que estejam invertidos e aceleram a cicatrização de bicos rachados.
02 protetores para seios (Feito de silicone, protege o bico do seio da saliva do bebê, evitando rachaduras.)
01 tira leite (Aparelho que pode ser manual ou elétrico, serve para retirar o excesso de leite e armazená-lo.)
Passeio
01 bebê conforto (Tipo de cadeira em formato de concha para transportar o bebê nos primeiros 8 meses.
02 capas para carrinho
01 carrinho passeio
01 colchonete para carrinho
01 encosto para cabeça (Para usar no carrinho ou no bebê-conforto. Feito de tecido, serve para acomodar de forma segura a cabeça do bebê.
03 jogos de lençol para carrinho
01 moisés (Tipo de cesto em tecido comum, plastificado ou emborrachado para transportar a criança.)
01 sacola para roupinhas
01 sacola pequena (frasqueira)
01 travesseiro
Quarto
01 berço
01 cesto para roupas
02 cobertores de berço
02 cobertores de enrolar (Cobertor mais fino para envolver a criança.
01 colchão de berço
02 colchas
03 fronhas avulsas
04 jogos de lençol para berço
02 kit de fralda de boca c/ 5
02 kits para berço (Geralmente contém um edredom, um protetor de berço - tecido colocado em toda lateral do berço para evitar que o bebê se machuque - e um trocador.)
01 móbile (Um tipo de brinquedo geralmente musical para ser usado no berço.)
01 mosquiteiro
01 posicionador para dormir (Protege a criança e a mantém na mesma posição evitando que role no berço durante a noite.)
01 protetor de colchão
01 saia de berço
02 travesseiros anti-sufocantes
Roupinhas
06 babadouros (Popularmente chamados de babador.)
06 bodys manga curta (Tipo de camisa que se abotoa por entre as pernas.)
06 bodys manga longa
02 casaquinhos de lã
02 casaquinhos de linha
06 conjuntos pagão (Composto geralmente de uma camiseta regata, um casaquinho e uma calça de malha.
03 cueiros (Tecido de flanela que serve para enrolar a criança.)
06 culotes (mijão) (Calça para bebês, geralmente de malha ou em outro tecido fino.
05 fraldas de tecido
06 macacões
02 mantas luxo
02 mantas simples
03 pares de luva
06 pares de meia 00
01 saída de maternidade (Conjunto composto por um macacão e uma manta.)
04 sapatinhos
02 toucas
03 vira manta (Tecido de algodão usado atrás do pescoço da criança para evitar o contato com outros tecidos que possam dar alergia.)
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Dicas
sexta-feira, 19 de março de 2010
♥♥Eu achava que já tinha chegado até o limite do amor Até você aparecer!
*Eu achava que jamais engordaria demais Até você aparecer!
*Eu sempre andei de saltos altíssimos Até você aparecer!
*Eu nunca entrei numa farmácia e comprei dezenas de fraldas descartáveis Até você aparecer!
*Eu nunca gastei todo o meu dinheiro com outra pessoa Até você aparecer!
*Eu nunca amei tanto alguém que não conheço o rosto direito, que me chuta na hora que eu deito, que me faz sentir dor nas costas Até você aparecer!
*Eu sempre sonhei ser mãe, aí você apareceu e realizou meu sonho!
*Por você mudei toda minha vida e mudo muito mais se for preciso.♥♥
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quarta-feira, 17 de março de 2010
DOR
Quando chega a hora daquele que em meu ventre, maduro se encontra, nos deparamos com inúmeros obstáculos que juntos iremos passar.
Já não basta a dor da separação, depois de nove meses junto, compartilhando o que em nós existe.
Passamos por privações, farturas, alegrias e tristezas.
Compartilhei o que de melhor existia em mim, para que a vida fosse reproduzida.
Chego ao local que me aguarda e, assustada estou por ser um mundo fechado e inacessível.
Entrego os meus pertences, me deixam nua. Visto uma "comum" e perco a identidade. Separam-me dos que me dão segurança. Sou chamada por um número de leito, um procedimento ou simplesmente "mãezinha", quando carrego no ventre alguém que não verá a luz do mundo. Entro num processo de solidão e muda, apenas me conduzem.
Toquem menos onde me dói tanto. Segurem minha mão que estendida encontra o vazio de mãos que não me atendem.
Matem minha sede de água e atenção.
Enxugem minhas lagrimas de dor e solidão.
Falem do meu filho e de como estamos. Não me deixem só, pois estou com medo.
Se é o meu primeiro, acham que sou jovem o suficiente para tê-lo. Quando mãe de muitos filhos, chamam-me de fraca e questionam "por que teve tantos?".
Nunca me comporto bem. Sinto-me impotente com tantas exigências.
Se meu filho custa a nascer na sala, sou a responsável por não ter mais forças. Sinto-me cansada, impotente e responsável naquilo que não der certo.
Tenho os filhos que amei e desejei, como também tenho os que não planejei. Sou traída por aquele com quem divido o leito e não respeita os limites da natureza.
Quero ser livre para ter meu filho, pois sei que sou capaz de tê-lo. Soltem as algemas que me prendem ao leito, para que eu possa soltar o corpo que ativamente se cobre de luz para dar a luz.
Quero ser apenas amada e respeitada. Que seja tirado dos meus ombros o peso do Edem, quando, no entardecer dividi com meu companheiro o suor do rosto e a dor do parto.
Gerusa Amaral de Medeiros
Enfermeira formada pela UnB, com especialização em Educação Sexual. Leciona e atua como enfermeira em Brasília, D
Já não basta a dor da separação, depois de nove meses junto, compartilhando o que em nós existe.
Passamos por privações, farturas, alegrias e tristezas.
Compartilhei o que de melhor existia em mim, para que a vida fosse reproduzida.
Chego ao local que me aguarda e, assustada estou por ser um mundo fechado e inacessível.
Entrego os meus pertences, me deixam nua. Visto uma "comum" e perco a identidade. Separam-me dos que me dão segurança. Sou chamada por um número de leito, um procedimento ou simplesmente "mãezinha", quando carrego no ventre alguém que não verá a luz do mundo. Entro num processo de solidão e muda, apenas me conduzem.
Toquem menos onde me dói tanto. Segurem minha mão que estendida encontra o vazio de mãos que não me atendem.
Matem minha sede de água e atenção.
Enxugem minhas lagrimas de dor e solidão.
Falem do meu filho e de como estamos. Não me deixem só, pois estou com medo.
Se é o meu primeiro, acham que sou jovem o suficiente para tê-lo. Quando mãe de muitos filhos, chamam-me de fraca e questionam "por que teve tantos?".
Nunca me comporto bem. Sinto-me impotente com tantas exigências.
Se meu filho custa a nascer na sala, sou a responsável por não ter mais forças. Sinto-me cansada, impotente e responsável naquilo que não der certo.
Tenho os filhos que amei e desejei, como também tenho os que não planejei. Sou traída por aquele com quem divido o leito e não respeita os limites da natureza.
Quero ser livre para ter meu filho, pois sei que sou capaz de tê-lo. Soltem as algemas que me prendem ao leito, para que eu possa soltar o corpo que ativamente se cobre de luz para dar a luz.
Quero ser apenas amada e respeitada. Que seja tirado dos meus ombros o peso do Edem, quando, no entardecer dividi com meu companheiro o suor do rosto e a dor do parto.
Gerusa Amaral de Medeiros
Enfermeira formada pela UnB, com especialização em Educação Sexual. Leciona e atua como enfermeira em Brasília, D
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O Parto Hoje
Ter um filho hoje é uma tarefa heróica. As opções não são muito animadoras, se levarmos em conta o que nos é oferecido como "sugestões da casa"... Em vários lugares do mundo, o parto é visto de uma forma muito natural e simples, e nem por isso levianamente. Geralmente são os países com menores taxas de mortalidade materna e complicações no pós parto, como Japão, Holanda, Inglaterra, os países da Escandinávia, e outros tantos.
No Brasil chegamos ao auge da medicalização do parto, e nem por isso nossas taxas de mortalidade e morbidade estão diminuindo. Na maioria das maternidades privadas, as taxas de cesárea chegam a 80, 90 ou até 100%! As opções que se nos apresentam são poucas e desanimadoras: quando não é cesárea, é um parto normal repleto de intervenções... Eis como eles acontecem geralmente....
Cesárea
A cesárea, em muitas ocasiões, é a única opção para salvar as vidas de mãe e bebê. Mas nem sempre essa cirurgia tem sido usada dessa forma, haja visto as atuais taxas a que chegamos. Não parece razoável imaginar que 90% das pacientes de um determinado hospital tenham problemas para dar à luz...
Dentro desse quadro atual, a expectativa é que em qualquer fase do trabalho de parto, ou mesmo antes dele começar, o obstetra chegue à conclusão de que você deve fazer uma cesárea. Nessa hora, você deixa de ser uma parturiente, para ser uma paciente cirúrgica. Os cuidados com assepsia são redobrados. As complicações são mais possíveis por se tratar de uma cirurgia de grande porte, os riscos são maiores.
Quando fica decidido que deve ser feita a cesárea, você é levada ao centro cirúrgico e é colocada na mesa de cirurgia. Você recebe a anestesia peridural sentada ou deitada de lado. Deita de costas novamente e os dois braços ficam presos a suportes laterais, para que não haja riscos de você contaminar a região aberta.
Um suporte é erguido à frente de seu rosto para aumentar a assepsia e para que você não veja a operação. O obstetra faz o corte em várias camadas até chegar ao útero. O anestesista ou o auxiliar empurra sua barriga por cima, enquanto o obstetra puxa o bebê pelo corte. O bebê é mostrado a você e levado para a sala de pediatria neonatal. O obstetra então deve fechar o corte e nessa hora é comum você receber uma pequena dose de sedativo para dormir nesse final de cirurgia.
Você fica algumas horas em observação na sala de recuperação e depois vai para o quarto, para onde seu bebê é levado mais tarde para a primeira mamada.
Parto Normal na Rede Privada
Quando escolhemos ter um bebê numa determinada maternidade, estamos sujeitas às regras daquele estabelecimento. Cada um tem seus protocolos, suas regras e diretrizes. Mas existem muitas coisas em comum nessas condutas hospitalares. Há uma grande preocupação em se evitar riscos, contaminações, e obviamente processos judiciais! Leia a descrição das condutas hospitalares mais comuns num parto normal.
O que se nota nas últimas decadas é que as maternidades privadas estão ficando cada vez mais parecidas com hotéis. Existem serviços de quarto, restaurante 24 horas, horário livre para visitas, lojinhas de conveniência, TV, frigobar, recepcionistas elegantes, berçários bem decorados, quartos pintados com cores delicadas, quadros nas paredes. Telões para anunciar a chegada dos bebês, sala de espera acarpetada com sofás de couro. São grandes empresas, cada uma procurando seu lugar ao sol nesse grande mercado que é o nascimento de bebês.
O grande drama, no entando, é que nessas mesmas maternidades, os índices de cesárea giram em torno de 75% até 90%. O que seria um lugar para a mulheres darem à luz seus bebês, virou um grande centro de cirurgias obstétricas. O evento natural tranformado em evento cirúrgico.
Parto Normal na Rede Pública
A rede de saúde pública compreende hospitais do SUS, hospitais beneficentes e os universitários. Nessa gigantesca rede você pode encontrar desde tratamentos absolutamente desumanos e frios, até maternidades modelo com programas premiados de humanização do parto. Na somatória, existem menos vagas do que seriam necessárias para atender à população. É comum a mulher perambular por vários hospitais, em trabalho de parto, andando de ônibus ou taxi, em busca de uma vaga. Também é comum ela só ser admitida quando chega no período expulsivo.
Na grande maioria desses hospitais, o parto ainda é tratado da forma mais tradicional, onde depois de achar uma vaga, a mulher passa horas numa sala de pré-parto com mais outras mulheres, sem acompanhamento ou atenção especial, sem informação ou liberdade de movimentação. Quando chega a hora do bebê nascer, é levada à sala de parto, onde tem um tratamento impessoal e distante. Se grita ou chora, é recriminada.
Em grande parte desses hospitais as complicações são percebidas tardiamente, levando a problemas futuros para mãe ou para o bebê. O consolo é saber que existem brilhantes iniciativas pelo Brasil afora. Hospitais que atendem à população carente com carinho e atenção que lhe é devida. Locais onde cada mulher é tratada por seu nome, onde seus direitos são respeitados, onde sua saúde é decentemente cuidada, onde seus bebês são recebidos com dignidade.
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terça-feira, 16 de março de 2010
REJEIÇÃO
Palavra forte, mais que na gestação sempre acontece.
Tem aquele que sofre a rejeição da gestante, como o seu parceiro que se sente trocado rejeitado pelo fato dela não estar disposta para a relação sexual, e ate mesmo pela alteração do hormônio.
Tem a rejeição ao contrario que é do seu parceiro ( MEU CASO ) o que se senti não sei disser bem, mais parece que foi roubado a sua liberdade ao saber que a sua parceira esta grávida, e ao invés de ficar ao lado dela para viverem a gestação juntos, prefere a deixar sozinha e seguir a sua vida normalmente.
Tem também a rejeição familiar aqueles que a família não esta preparado para ajudar psicologicamente a gestante, ou ate mesmo ao entender que o filho engravidou a namorada, ou uma pessoa que estava tendo uma relação aberta, acho que a rejeição familiar é mais dolorida pois tem pais que colocam ate a filha grávida na rua, graças a deus meus pais me acolheram como nunca imaginava que fossem fazer.
Somente quem vive uma gestação assim sabe, ou entende o que quero disser, é ruim saber que esta sozinho é péssimo estar sozinho.
Andei lendo um pouco sobre o assunto na internet mais gostaria de saber mais sobre, hoje eu sinto que deus esta comigo para o que der e vier, ele não vem quando acha que tem que vir, ele esta dentro de mim, alem do mais estou gerando um anjo de luz que vai vir a esse mundo cruel para tentar fazer algo de melhor.
E digo a minhas amigas que sofrem com a gestação sozinha como eu, que se apeguem com deus somente ele suprirá o vazio do seu coração, e homem nenhum um dia vai conseguir suprir.
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quinta-feira, 11 de março de 2010
Alongamentos e exercícios que podem tornar a gestação mais confortável
Gerar um bebezinho é, sem dúvida, uma experiência maravilhosa. Mas as mulheres admitem: traz alguns desconfortos. Embora sejam comuns nesse período, já que várias transformações acontecem no corpo feminino, existem algumas alternativas como massagens, alongamentos e exercícios que podem tornar a gestação mais confortável.
Alongamento na gravidez
Dor nas costas, inchaço, indisposição …. Siga um ritual de massagens que ajudam a aliviar os desconfortos da gestação.
Massagem pélvica – Também chamada de massagem perineal, ela promove o alongamento da região perivaginal, favorecendo o parto normal sem episiotomia, aquele corte feito para alargar o canal de parto, que causa a ruptura dos músculos.
Massagem na gravidez
O assoalho pélvico ganha alongamento para ser distendido no parto e voltar ao estado normal sem rompimento das fibras musculares”, detalha Miriam Zanetti, fisioterapeuta do grupo de pré-natal da obstetrícia fisiológica da Unifesp.
Exercício para pés inchados
Pé inchados na gravidez - exercícios
Como fazer:
-sente-se, eleve os pés à 5cm do chão e faça círculos com eles. Depois, puxe as pontas dos dedos para baixo e para cima.
Duração:o ideal é fazer a cada duas horas, por 10 minutos.
Dica:se estiver em casa, faça o exercício na cama e use travesseiros para apoiar as pernas elevadas.
Automassagem – Além de proporcionar conforto, ela é uma forma de a mulher conhecer mais o seu corpo e notar as alterações que acontecem. Como a gestante é quem realiza a técnica no próprio corpo, a partir do sexto mês podem haver limitações por conta do abdômen. Nesse caso, não abuse.
Entre os benefícios apontados pelas grávidas que realizam algum tipo de automassagem, estão o relaxamento, a melhora da autoestima e do sono.
Massagem relaxante
Pode ser realizada no corpo todo, devendo-se evitar o abdômen a partir do sexto mês. Essa massagem ajuda a diminuir a dor nas costas e a ansiedade.
Drenagem linfática
O inchaço causado pela retenção de líquidos é uma das maiores queixas das gestantes. E para aliviar essa sensação, a drenagem linfática é uma alternativa indicada.
Ela pode ser feita a partir do primeiro mês da gestação, desde que a mulher não apresente hipertensão, sangramentos e trabalho de parto prematuro.
O fisioterapeuta deve aferir a pressão arterial antes de realizá-Ia, pois há risco de elevação da pressão, podendo provocar até eclâmpsia.
Essa técnica deve ser feita apenas por fisioterapeutas. Por se tratar de um período muito delicado, existem contraindicações e riscos, o que leva os profissionais a fazerem adaptações na técnica.
Serviço gratuito
• Em São Paulo: na Universidade Federal de São Paulo, as gestantes podem ser atendidas por um dentista, um fisioterapeuta, uma nutricionista e uma psicóloga. Informações:(Oxxll) 5576-4000 .
• Na região de Osasco (SP): quem oferece o atendimento às grávidas é a clínica de fisioterapia do Centro Universitário UNIFIEO. Informações: (Oxxll) 3654-0846.
Tags: alongamentos e exercícios na gestação, conforto pré-natal, Cuidados, massagem pélvica, pés inchados gravidez, pré-natal, serviço gratuíto gestante
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quarta-feira, 10 de março de 2010
DÁDIVA DE DEUS...
Começo agradecendo a DEUS pela dádiva de ser mãe.Tenho hoje 25 anos estou na minha 32° semana de gravidez em mês estou com 7 meses e duas semanas.Tive um relacionamento de 3 anos com o pai do meu filho, antes da gravidez quando veio a confirmação de que estaria grávida de 7 semanas foi um choque no inicio achei que tudo iria mudar pra melhor conforme as semanas de gestação fossem passando, mas infelizmente no nosso caso mudou sim, mais pra nos separarmos.
Sofri muito com a separação, pois eu o amei muito posso disser hoje que gosto dele mais nossa no começo foi uma barra, saber que não tinha ele do meu lado, nunca estava na hora em que mais precisei, não apenas de dinheiro, mais de carinho, de atenção, ele esteve comigo muito pouco, estou tendo uma gestação muito sozinha, no sentido de HOMEM do meu lado, pois graças a deus tenho a minha família 100% do meu lado, como também Deus me deu amigos maravilhosos.
Hoje ele tem a vida dele normal, esta namorando com outra pessoa espero que esteja feliz, eu estou curtindo o final da minha gravidez sozinha, mais sei que ao olhar pra face do meu filho pela primeira vez será o maior presente da minha vida, e irei esquecer todo o sofrimento da gestação.
Ser mãe solteira hoje, é bem mais fácil como diz a minha mãe graças a independência da mulher ela já consegue seguir a vida de cabeça erguida, apensar da figura masculina fazer falta, mais Deus supri essa falta.
A gravidez no meu caso não é difícil como o de muitas meninas que o destino entrega nas mãos delas uma boneca viva, eu já sou bem madura tenho um emprego, consigo seguir a minha vida bem mais tranqüila.
Agradeço a deus pelo MENINO lindo que estou gerando o JOÃO PEDRO ( JP ).
Sofri muito com a separação, pois eu o amei muito posso disser hoje que gosto dele mais nossa no começo foi uma barra, saber que não tinha ele do meu lado, nunca estava na hora em que mais precisei, não apenas de dinheiro, mais de carinho, de atenção, ele esteve comigo muito pouco, estou tendo uma gestação muito sozinha, no sentido de HOMEM do meu lado, pois graças a deus tenho a minha família 100% do meu lado, como também Deus me deu amigos maravilhosos.
Hoje ele tem a vida dele normal, esta namorando com outra pessoa espero que esteja feliz, eu estou curtindo o final da minha gravidez sozinha, mais sei que ao olhar pra face do meu filho pela primeira vez será o maior presente da minha vida, e irei esquecer todo o sofrimento da gestação.
Ser mãe solteira hoje, é bem mais fácil como diz a minha mãe graças a independência da mulher ela já consegue seguir a vida de cabeça erguida, apensar da figura masculina fazer falta, mais Deus supri essa falta.
A gravidez no meu caso não é difícil como o de muitas meninas que o destino entrega nas mãos delas uma boneca viva, eu já sou bem madura tenho um emprego, consigo seguir a minha vida bem mais tranqüila.
Agradeço a deus pelo MENINO lindo que estou gerando o JOÃO PEDRO ( JP ).
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